Monster Hunter Generations - Antevisão
Agora os felinos são protagonistas.
É daqui por oito dias que chega à Nintendo 3DS uma nova edição de Monster Hunter; denominada Generations. Antes no entanto de passarmos ao nosso veredicto, deixamos aqui uma breve antevisão sobre o que podem esperar. A celebrar por esta ocasião 10 anos (o primeiro jogo foi lançado na PS2 em Maio de 2005, na Europa) esta derradeira proposta adquire uma configuração próxima da celebração do melhor da série. Nos últimos anos Monster HUnter ganhou uma dimensão exponencial em áreas de jogo, monstros, armas e processos de batalha, consagrando-se como um dos jogos de role play de acção mais importantes para uma grande parte do mercado e também dos fãs.
Há um regresso das áreas, monstros e aldeias dos anteriores jogos. Não se trata de uma edição revolucionária, aliás a base do jogo ainda se aproxima imenso de Monster Hunter 4 Ultimate em termos de armas, habilidades e armaduras, processos criados de forma meticulosa que continuam a predominar nesta edição lançada aproximadamente um ano e alguns meses depois da última iteração. Há um certo sentido de "déjá vú" nesta matéria pese embora os novos monstros - quatro poderosas criaturas - que poderemos capturar com base em novas técnicas (Hunting Arts). E se anteriormente era possível usar um Felyne como parceiro, desta vez podemos vestir a pele de um e partir para a caça, algo particularmente curioso a partir do momento que estas criaturas se tornaram parceiros.
As maiores novidades circunscrevem-se às novas técnicas e sistemas de caça. A Capcom desenvolveu outra vez um verdadeiro "compendium", recheado de sequências de aprendizagem que deixarão qualquer jogador, mais ou menos experimentado, dotado das melhores competências. Como é habitual, esta fase prolonga-se imenso e requer várias horas de jogo, mas é assim que percebemos como funcionam os diferentes estilos de ataque em consonância com a personagem escolhida. A Capcom desenvolveu quatro estilos, baseados em diferentes armas. Do modelo mais equilibrado até ao "striker" capaz de oferecer diferentes combinações de ataque, há uma nova conjugação com as "Hunting Arts", certas combinações de ataque passíveis de aplicação durante a batalha. Só que estas técnicas e combinações não são permanentes. Há um medidor que se extingue todas as vezes que o ataque é realizado, pelo que terão de aguardar que o mesmo recarregue até nova utilização.
Perspectiva-se novo sorvedouro de horas para os fãs. Entre a recolha de todas as armas, items e armaduras, imprescindíveis para obter sucesso nas batalhas, os monstros permanecem como co-protagonistas e partes fulcrais na dimensão e sucesso do jogo. Há criaturas que regressam e outras que ganharam novos ataques e poderes altamente letais, implicando uma redefinição do combate.
Monster Hunter Generations não foge do modelo tradicional da série. Há um reforço nos monstros e nas técnicas de combate, o que poderá dar um novo alento aos que acompanharam a versão 4 Ultimate de MH, mas falta apurar até que ponto isso é suficiente para atingir a consistência das produções anteriores. O efeito de produção quase anual da série parece estar a impedir a produtora de conseguir transformações mais significativas, pelo que a aproximação ao título anterior ainda é muito evidente.