Naruto: The Broken Bond
Serão fortes os laços deste ninja?
Novembro é o mês do ninja mais irreverente da animação Japonesa. Uzumaki Naruto vai em breve estrear-se na Playstation 3 e também está de regresso à Xbox 360. Depois das boas impressões deixadas pelo original Rise of a Ninja, ficou a curiosidade para saber que a Ubisoft corrigiu os problemas que o impediam de se tornar numa experiência mais gratificante, para tal, nada melhor do que uma demonstração no Live que também serve de ligação entre Rise of a Ninja e The Broken Bond.
Esta demonstração dá-nos a oportunidade de conhecer a evolução do original para a sequela e deixa-nos antever um pouco do que nos espera mais lá para o final do mês. Broken Bond tem início durante o ataque de Orochimaru a Konoha e quando a vila de Naruto está em perigo, cabe-nos a nós o papel de o ajudar a salvar o dia.
Rise of a Ninja foi um agradável jogo que no entanto era afectado por diversos problemas que o tornavam menos gratificante e intuitivo quanto deveria ser. Alguns problemas com a câmara e com a jogabilidade afectavam o jogo e eram estes os principais pontos que esperava-mos ver resolvidos mas infelizmente pouco mudou e Broken Bond não parece ter o fulgor suficiente para triunfar como o melhor jogo inspirado na série.
O esquema permanece em grande parte idêntico a Rise of a Ninja, tanto nas secções de aventura como nos combates. Vamos percorrer Konoha, na demo vamos fugir da aldeia, usando o mesmo esquema de botões do primeiro por isso quem estiver familiarizado com o anterior não terá quaisquer problemas em controlar Naruto neste. Mas é precisamente aqui que começam os problemas com Broken Bond, na sua jogabilidade. Pressionar o gatilho direito para correr e usar o esquerdo para derrapar não seria má ideia se fosse bem aplicado. Isto porque a acção não tem uma câmara competente o suficiente para tornar tudo fluído e intuitivo. A cada esquina, a cada curva, temos a necessidade de recolocar a câmara e como Naruto a alta velocidade torna-se mais rígido e difícil de controlar, por vezes é quase impossível não bater numa parede e ser obrigado a assistir à frustrante animação do ninja a ver estrelas. Certamente todos os que passaram horas e horas a tentar completar as corridas do primeiro sabem como pode chegar a ser frustrante.
Após a fuga de Konoha, vamos percorrer o caminho até à floresta assistindo ao regresso de um dos mini-jogos do primeiro mas que aqui tem a sua perspectiva alterada da terceira pessoa para a primeira. Colocar o jogador nos olhos do ninja é uma boa ideia se bem que ao início pode parecer um pouco estranho. Quando Naruto tem que atravessar grandes distâncias por entre florestas, ou por entre um rio como aqui, o jogo oferece-nos um mini-jogo no qual temos que pressionar o botão correcto na altura do impacto para aumentar a velocidade e desviar das armadilhas. É um mini-jogo muito bem implementado e que retrata fielmente as conhecidas sequências da série.
Após a chegada à floresta temos que enfrentar os bandidos que se metem à nossa frente e este é precisamente outro dos problemas do jogo. Rise of a Ninja usava e abusava destes bandidos ao ponto de levar o jogador a perguntar de onde foram buscar tantas situações para apresentar os bandidos da floresta e facilmente recordam-se que Naruto não enfrenta bandidos na floresta antes de encontrar Sasuke a lutar com Gaara. Outro aspecto que é retratado numa sequência também um pouco diferente do que conhecemos.
Mais uma vez todos os que jogaram o anterior não vão ter quaisquer dificuldades em vencer os inimigos. Mantém-se o mesmo esquema de dois botões para atacar, um para proteger e outro para saltar. A combinação dos dois botões resulta em combos mais poderosos que eventualmente nos levam à grande novidade de Broken Bond, os personagens de apoio. Agora em Broken Bond, tanto nos combates como nas secções de aventura temos dois personagens connosco e entre os quais podemos alternar a qualquer momento. Após efectuarem determinado combo, surge a opção de alternarem para um dos dois personagens e após escolherem o personagem ele termina o combo e começam a lutar com ele. Graças a isto os combates ganham um agradável dinamismo e levam-nos a experimentar diferentes combinações só para chamar os amigos que nos apoiam.