Naruto to Boruto Shinobi Striker - Antevisão
A alternativa a Ultimate Ninja Storm.
Por ocasião do Winter Level Up, em Paris, Dezembro último, a Bandai Namco apresentou a sua lista de jogos para 2018, mas nesse fim de semana proporcionou também aos fãs de Naruto um primeiro contacto com uma demo de Naruto to Boruto Shinobi Striker, o primeiro da série desenvolvido pela Soleil Ltd. depois do estúdio CyberConnect2. Naruto vem assim juntar-se a uma compreensiva lista de jogos de combate, encabeçada por Dragon Ball FighterZ, que abre já este mês as hostilidades.
Para os fãs, Shinobi Striker apresenta-se como um jogo substancialmente diferente daquilo que fora proposto em tempos mais recentes, nomeadamente em Ultimate Ninja Storm. Agora temos um jogo de luta em zonas muito alargadas que opera essencialmente numa série de batalhas entre vários jogadores, organizados por equipas. Se quisermos podemos ver neste modelo uma aproximação aos jogos de estrutura cooperativa, já que envolve vários elementos por equipa, sem perder de vista a competição usual.
Claro que existem elementos ainda mais exclusivos de Shinobi Striker, nomeadamente o editor de personagens. Isto permite criar não só o nosso avatar, através de um conjunto de parâmetros aceitável mas ainda não aberto na sua plenitude. Isso só acontecerá na versão final. Em alternativa podem escolher uma das personagens da série, estimando-se um número global de 22 personagens, ainda assim abaixo das 100 de Storm 4: Road to Boruto.
Em termos de movimentação, Shinobi Striker atinge um bom compromisso no que respeita a algumas funcionalidades já existentes, melhorando-as, como sucede com a corrida nas paredes. Saltar para uma parede é extremamente fácil, o que permite elaborar mais estratégias e assegurar um raio de acção mais elevado. Outra novidade prende-se com a utilização do "wire kunai", uma extensão que permite à personagem projectar-se. Torna-se útil especialmente nos combates aéreos e na transição entre plataformas. O salto "chakra" é outra funcionalidade incluída neste sistema de gestão e estratégia de movimentos. Tem por base possibilitar saltos longos, sendo um óptimo meio para conjugar com uma passagem para a parede ou transição para o "wire kunai".
Apesar da existência de um único mapa (o único disponível na demonstração), o mesmo é bastante generoso, com imensos pontos de interesse e bases. Há sempre um indicador a marcar a distância até ao ponto que pretendemos alcançar, indispensável para não nos sentirmos perdidos e fora do objectivo. O grafismo está em consonância com o que é habitual encontrarmos na série, ao bom estilo manga, sendo um dos melhores no género, porventura mais próximo de Ultimate Ninja do que Naruto Storm.
Não faltam funcionalidades para contactar com os restantes membros da equipa, usando uma sala tipo "chat" para a selecção e envio de expressões predefinidas, 10 expressões já criadas para uma utilização mais rápida, ainda que o ecrã de loading demore por vezes a carregar. Com um único modo disponível - "capture the flag" - não é possível tirar grandes conclusões sobre os conteúdos da versão final, mas nestes combates de duas equipas compostas por quatro jogadores, as impressões são globalmente positivas. O jogo parece funcionar como uma alternativa a Ultimate Ninja Storm, diferenciando-se pela sua estrutura multiplayer e cooperativa. Veremos, na versão final, os conteúdos e modos de jogo, mas parece-nos que é um título claramente vocacionado para uma vertente que o aproxima mais de um fighting game em formato competitivo. Ainda sem data de lançamento, sabe-se que será lançado para o PC, PS4 e Xbox One.