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Need for Speed: ProStreet

Need For Speed tornou-se nos últimos anos uma franquia de grande sucesso para a Electronic Arts, e como tal, a gigante Americana tem mantido a sua aposta em lançar anualmente um novo título da série. Para muitos a entrada da série nas corridas ilegais foi uma desilusão, mas na generalidade esta foi uma mudança muito bem recebida pelos fãs e este já é o quinto jogo dedicado ao Tunning.

Enquanto novidade todos aplaudiram esta nova etapa da série, era algo de inédito até ao momento pois nunca havia sido feito algo do género de uma forma tão atractiva e ao mesmo tempo viciante. De certa forma tudo o que o público desejava em Need for Speed a Electronic Arts lá ia colocando. E ainda que a adição de uma cidade inteira por explorar em Underground 2 tenha sido uma adição de grande sucesso, foi talvez Most Wanted o título de maior sucesso da série, com a introdução de perseguições policiais que colocaram qualquer um com os nervos à flor da pele.

Após 3 anos de grande sucesso a EA foi bater onde já não havia muito por onde explorar com Carbon e a única coisa que conseguiu foi saturar a série por completo, perdeu-se a exuberância e brilho de outros tempos e era necessário fazer algo. O público de NFS divide-se em dois grupos: aqueles que insistem para que a série deixe de sair anualmente para que possam ver algo com grande qualidade e aqueles que já não passam um ano sem ter um NFS na sua colecção. Como a legião de fãs a agradar é grande, ficamo-nos pelos lançamentos anuais que embora nunca alcancem um expoente máximo de qualidade vão chegando para os gastos.

Como era necessário fazer algo, este ano a série levou um upgrade completo, acabaram as corridas ilegais e chegou o tunning legalizado feito em autódromos, algo que já vai sendo uma realidade nos dias que correm. Este NFS junta-se a uma causa, combater as corridas ilegais, e assim todo o jogo mudou de forma. A partir de agora as corridas são divididas em Race Days, que são algo parecido com as concentrações de carros.

A EA prometeu um sistema de anos muito agressivo com um trailer completamente arrebatador. Estes danos dividem-se em anos leves, médios e fortes que fazem com o carro fique completamente digno de uma sucata, ficando imediatamente impróprio para a prática de corridas. Ao invés dos arranhões e vidros partidos que apareciam nos anteriores títulos da série, desta vez poderão ver partes do carro amolgadas e até mesmo a voar pela nossa frente, bem como peças partidas. No entanto nada disto chegou ao nível daquilo que queríamos, e o que queríamos era algo como o que foi mostrado no trailer inicial. Os danos não se verificam na performance do carro mas sim na carreira em si, pois tudo o que partimos, mais cedo ou mais tarde teremos que arranjar, e consoante o nosso bólide mais caros sairão estes arranjos.

Iremos encarnar Ryan cooper, um novato nestas andanças mas com muito potencial, o seu principal objectivo é ser o King of the Street, mas para isso terá que derrubar Ryo Watanabe, que é qualquer coisa como o Cristiano Ronaldo das corridas tunning. Existem 3 tipos de corridas: Grip, Drag, Drift e Speed Challenges. Ryo Watanabe é o Rei destes 4 estilos, mas para que consigamos correr contra ele teremos que enfrentar um longo percurso pela frente, este percurso baseia-se em Race days, para conseguirmos chegar ao escalão máximo das corridas de rua teremos que vencer os liders de cada tipo de corrida. Até lá há que ganhar dinheiro para equipar os bólides e ir cumprindo dias de corrida. Ao comprarmos um carro teremso que definir para que tipo de corrida será esse carro, a partir daí convêm que alteração do carro seja feita conforme as necessidades do estilo de corrida para o qual o escolhemos, ao inicio pode parecer difícil mas quando nos habituamos é sempre a abrir.