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Alegada stalker de 'Baby Reindeer' processa a Netflix em $170 milhões

A série contou “mentiras brutais”.

Crédito da imagem: Netflix

Baby Reindeer foi um enorme sucesso na Netflix, uma mistura de comédia/drama/suspense baseada em eventos reais que conta a história de um comediante perseguido por uma stalker.

A série tornou-se num enorme fenómeno de audiência, ao ponto dos espetadores descobrirem a alegada stalker - uma mulher escocesa chama Fiona Harvey (recentemente, Harvey deu uma entrevista a Piers Morgan onde contou a sua versão dos eventos).

A alegada stalker revelou que vai processar a Netflix por difamação, imposição intencional de sofrimento emocional, negligência e violações dos seus direitos à publicidade, de acordo com documentos judiciais. Harvey exige uma indemnização milionária de 170 milhões de dólares, tal como reportado pelo Variety.

O processo foi criado nesta quinta-feira no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Califórnia. A cópia da reclamação de Harvey pode ser vista neste link.

O processo de Harvey alega que a Netflix contou “mentiras brutais” sobre ela na série “Baby Reindeer”.

“As mentiras que os réus contaram sobre Harvey a mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo incluem que Harvey é uma stalker condenada duas vezes e sentenciada a cinco anos de prisão e que Harvey agrediu sexualmente Gadd (criador e protagonista da série)”, podemos ler na sua denúncia. “Os réus contaram essas mentiras e nunca pararam, porque era uma história melhor do que a verdade, e histórias melhores davam dinheiro.”

O processo continua: “Como resultado das mentiras, prevaricação e má conduta totalmente imprudente dos réus, a vida de Harvey foi arruinada. Simplesmente, a Netflix e Gadd destruíram a sua reputação, o seu caráter e a sua vida.”

Num comunicado, um representante da Netflix disse: “Pretendemos defender este assunto vigorosamente e defender o direito de Richard Gadd de contar a sua história”.

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