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Nintendo em 2023 - O ano da volta de honra

Há mais vida além de Tears of the Kingdom?

Crédito da imagem: Nintendo

A Nintendo Switch está prestes a comemorar 6 anos de vida. É provável que, durante o decorrer do ano, apresente ou lance até a sucessora, mas ainda existem vários motivos para continuar a olhar para a atual consola. À primeira vista, o ano de 2023 parece muito despido da Nintendo, mas existem múltiplas razões para sorrir. É o ano da sequela de Zelda: Breath of the Wild, Pikmin e Kirby vão regressar, Advance Wars não pode continuar escondido no servidor, e vários third-party de alto perfil terão versão híbrida.

Após um 2022 com Pokémon Legends: Arceus, Triangle Strategy, Kirby and the Forgotten Land, Nintendo Switch Sports, Mario Strikers: Battle League, Fire Emblem Warriors: Three Hopes, Live A Live, Xenoblade Chronicles 3, Splatoon 3, Bayonetta 3 e Pokémon Scarlet and Violet, qualquer ano fica corado com vergonha. Não será fácil voltar a repetir um ano com 11 títulos capazes de vender vários milhões de unidades, e mais de metade deles desenvolvidos internamente.

Se 2022 foi para lá de glorioso para a Nintendo Switch, 2023 poderá parecer mais despido, mas com The Legend of Zelda a liderar a carga e a capacidade da companhia para anunciar jogos meses ou até semanas antes do lançamento, de um momento para outro as coisas podem ficar muito mais preenchidas. Ainda assim, já estão 6 jogos internos no mapa de 2023, o que representa lançamentos de dois em dois meses.

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Zelda: Tears of the Kingdom a liderar os esforços internos

Não há volta a dar, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é a sequela de um dos melhores jogos jamais construídos pela humanidade e é aguardado como uma brilhante estrela no céu. Mais de 6 anos após Breath of the Wild, Tears of the Kingdom tem o potencial para se tornar num ícone da mesma magnitude, capaz de perdurar ao longo dos anos, de gerar vídeos com curiosidades, guias, momentos virais, e apaixonadas declarações de encanto pelas suas personagens.

Uma nova referência no universo Nintendo e na série The Legend of Zelda é o que se espera de Tears of the Kingdom, mas certamente não será o único título da companhia para 2023. Entre a especulação sobre a já expectável chegada da sucessora da Switch em 2024 ou 2025, temos fontes credíveis a referir que a Nintendo não lançará na atual consola outro jogo da envergadura de Zelda: Tears of the Kingdom, mas ainda apresentará novidades.

Entre as 3 companhias que fabricam consolas e desenvolvem videojogos exclusivos para as tornar atrativas ao consumidor, a Nintendo é a mais imprevisível. A companhia que está a rejuvenescer com a Switch e a largar o manto de samurai para abraçar uma nova era em que mostrou uma rara capacidade de anunciar surpresas que chegam poucos meses depois, mesmo em jogos da grande escala como foi o caso de Xenoblade Chronicles 3.

Isto significa que é difícil apostar nos títulos que os estúdios internos da Nintendo estão a preparar para os próximos 12 meses, mas se a tradição persistir, teremos muitas surpresas anunciadas e lançadas no espaço de meses. Não terei ARMS 2 e vou continuar a chorar. Fire Emblem Engage chega às lojas dentro de dias (20 de janeiro) e com o filme The Super Mario Bros. Movie agendado para abril, a companhia poderá apostar numa novidade relacionada com a série.

Kirby's Return to Dream Land Deluxe, Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon (desenvolvido pela PlatinumGames) e Pikmin 4 são outros exclusivos desenvolvidos pela Nintendo e que vão facilmente despertar a curiosidade de todos os que encontraram na Nintendo Switch a sua principal casa. Além disso, Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp terá eventualmente de receber uma data e ficar disponível, não terá?

Um novo jogo da escala de Super Mario Odyssey ou Metroid Prime 4 poderão ser sonhos demasiado rebuscados, mas acreditamos no poder da Nintendo para surpreender. Remasters de Zelda: Wind Waker HD ou Super Mario Galaxy 2 HD também podem servir para preencher um pouco mais 2023.

A Nintendo já conta com 6 títulos internos para 2023, mas se desejas ainda mais, outra possibilidade para preencher 2023 muito provavelmente passará por lançar mais conteúdos para atuais sucessos. Expansões para Pokémon Scarlet e Violet ou até mesmo Splatoon 3 poderão prolongar ainda mais o apelo destes jogos e recriar o efeito Mario Kart 8 Deluxe com o Passe de Pistas.

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Os third-party e os indies

Se tivermos em conta que uma grande parte dos fãs de videojogos não conseguem arranjar tempo para jogar mais do que 6/7 jogos por ano, a Nintendo está posicionada para apresentar novos jogos internos a cada dois meses, começando já em janeiro. Mas não nos podemos esquecer dos vários third-party ou indies de alto perfil.

Octopath Traveler 2, Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes, Marvel's Midnight Suns, Hogwarts Legacy, The Plucky Squire, Sea of Stars, Hollow Knight: Silksong, Digimon World: Next Order e Fatal Frame: Mask of the Lunar Eclipse são apenas alguns exemplos de jogos third-party ou indies confirmados para a Nintendo Switch e que ajudam a preencher o ano.

Ver nomes como Marvel's Midnight Suns e Hogwarts Legacy para a Nintendo Switch certamente enche de alegria os adeptos da plataforma híbrida, mas não podemos deixar de sentir que a Switch poderá tornar-se na casa ideal para títulos como The Plucky Squire, Sea of Stars e Hollow Knight: Silksong, reforçando a sua posição como a querida dos indies.

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A sucessora da Switch

Estamos em 2023, perto de completar 6 anos com a Nintendo Switch. É por isso totalmente válida a conversa sobre a próxima consola da Nintendo e os nossos maiores desejos para o futuro. A compatibilidade com todo o catálogo da atual consola híbrida está no topo da lista, acima do poder gráfico, mas ainda não sabemos como a Nintendo vai lidar com uma das questões mais sensíveis na hora de transitar de gerações.

Historicamente, as consolas da Nintendo permaneceram no mercado como plataformas principais durante 5/6 anos, o que significa que a Nintendo Switch está a entrar no ano em que habitualmente a Nintendo começa a falar de uma nova consola e no ano seguinte a apresenta. Tendo em conta a estrondosa popularidade da híbrida japonesa, essa sensível questão exige ainda mais delicadeza e astúcia no marketing.

É provável que a Nintendo comece a falar da nova consola na segunda metade de 2023, talvez até espere pelo início de 2024 tendo em conta este momento tão específico que se formou em torno da Switch. Mas será um dos maiores testes para a companhia na era atual.

Os executivos da Nintendo já confirmaram aos investidores que estão a pensar nessa questão e, entre a especulação da Nintendo adotar o modelo visto nos smartphones (basicamente, novas versões mais poderosas de equipamentos existentes e totalmente compatíveis com o software existente) ainda teremos de aguardar vários meses por informações oficiais.

Quais são os teus desejos para a nova geração da Nintendo Switch?

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