Nintendo quer expandir os seus negócios para a área da saúde

A Nintendo é hoje uma companhia conhecida pelos seus videojogos e consolas, mas nem sempre foi assim. Ao longo da sua existência (a Nintendo foi fundada em 1889) a companhia expandiu-se para várias áreas e parece que esta filosofia será novamente aplicada nos próximos anos.

No plano estratégico revelado aos investidores, Satoru Iwata, o presidente a Nintendo, surpreendeu ao mostrar intenções para fazer avanços na área da saúde nos anos que se avizinham. A Nintendo não vai abrir um hospital ou tentar encontrar as curas para doenças incuráveis, o que a companhia de Quioto pretende é aumentar a qualidade de vida.

"Desejamos atingir uma plataforma de negócio integrada de hardware-software que, ao invés de oferecer funcionalidades mobile ou de vestuário, será caracterizada por uma nova área a que gostamos de chamar tecnologia "não-vestível"," explicou Iwata.

"Quando usamos saúde como a palavra chave, alguns podem pensar inevitavelmente no Wii Fit. Contudo, estamos a considerar temas que não incorporamos nos jogos para as nossas plataformas existentes. Ao incluir o hardware que possibilite tal ideia, vamos tentar estabelecer uma área por explorar".

Aqui está um esquema:

Este novo negócio da Nintendo para melhorar a qualidade de vida será integrado com os videojogos, "criando um efeito de sinergia". A Nintendo já lançou no passado títulos associados ao tema da saúde, tais como Brain Age, Wii Fit e títulos educacionais como English Training e Art Academy.

"O conhecimento e experiência que adquirimos sobre o entretenimento com estes jogos, ou colocando de forma diferente, a habilidade de manter os consumidores interessados e entretidos continuadamente e a hospitalidade que podemos oferecer, é algo do qual podemos tirar partido para aumentar o valor da nossa plataforma para aumentar a qualidade de vida".

A Nintendo estima que passados dois ou três anos após o lançamento desta plataforma, poderá aproveitar os novos temas para criar novos jogos para futuras plataformas.

"Assim que estabelecermos tal ciclo, veremos interações positivas continuadas entre as duas plataformas que nos vão permitir fazer propostas únicas".