Passar para o conteúdo principal

Nvidia chega a acordo no processo da GTX 970

Em causa está a publicidade enganosa.

A Nvidia chegou a um acordo preliminar no caso relativo à GTX 970, uma gráfica desta companhia que começou a ser vendida em Setembro de 2014 prometendo aos consumidores 4 GB de vídeo RAM.

O processo em questão é um conjunto de 15 processos individuais que foram iniciados por consumidores em Fevereiro de 2015 nos Estados Unidos da América, acusando a Nvidia e as marcas parceiras, como a Asus e Gigabyte, de recorrerem a publicidade enganosa para promover a placa gráfica.

Acontece que a GTX 970 tinha na realidade apenas 3.5 GB de vídeo RAM. Os restantes 0.5 GB estavam separados e eram sete vezes mais lentos do que a memória restante, querendo dizer que a gráfica não tinha o desempenho prometido. Além disso, também se descobriu que a GTX 970 tinha 56 ROPS (Render Output Processors) em vez de 64, e uma capacidade L2 Cache de 1,792 KB, em vez de 2,048 KB.

Como parte do acordo, a Nvidia não assume as acusações, mas está disposta a recompensar cada consumidor que comprou a GTX 970 com 30 dólares. Naturalmente, a recompensa só diz respeito aos Estados Unidos, visto que os outros países estão fora da jurisdição.

A recompensa de 30 dólares foi calculada com base na vídeo RAM da gráfica. Como apenas tinha 3.5 GB, em vez dos 4 GB prometidos, calculou-se que os consumidores deveriam ser recompensados com a oitava parte do preço. Sabendo que a gráfica custava 350 dólares, a oitava parte equivale a 43.75 dólares. Ainda assim, o valor proposto pela Nvidia é inferior.

Além de recompensar cada consumidor por cada GTX 970 comprada, a Nvidia está disposta a pagar até 1.3 milhões de dólares em despesas de advogados aos queixosos.

Lê também