O que estamos a jogar
Alguns dos jogos nos quais estamos viciados.
29 de Janeiro de 2021
Ola, sê bem-vindo a uma nova rúbrica semanal, através da qual falaremos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar. Jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxamos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
Dragon Ball FighterZ
Apesar de preferir passar a maioria do meu tempo a jogar experiências singleplayer, mesmo quando falo de fighting games, o isolamento social ditado pela pandemia COVID-19 que teima em manter-se presente nas nossas vidas fez-me procurar experiências online, fáceis e imediatas de jogar com amigos e conversar à distância quando não o podemos fazer presencialmente. Dragon Ball FighterZ comemorou esta semana 3 anos de vida e juntamente com a chegada de Super Baby 2, decidi preparar um artigo comemorativo como homenagem ao jogo da Arc System Works e expressar todo o gosto que sinto por esta eletrizante experiência. Ao mesmo tempo, encaro como um agradecimento a FighterZ, que me tem acompanhado ao longo destes 3 anos.
Não sendo um jogo que jogava todos os dias, acompanhei de perto cada nova atualização e nova personagem adicionada, jogando na Nintendo Switch ou na PS4 algumas partidas Arcade ou Story. O distanciamento social e a falta de tempo tornou Dragon Ball FighterZ ainda mais especial pois permitiu-me jogar e conversar com amigos, servindo ainda como uma experiência de gratificação imediata. Entro no jogo, "meto uma moeda ou duas" no Modo Arcade e tento melhorar a minha prestação nos diversos percursos. Desde Janeiro de 2018 que Dragon Ball FighterZ me acompanha, mesmo numa forma intermitente e confesso que jamais imaginaria tornar-se tão essencial para o meu desfrutar deste passatempo em 2021.
Bruno
Cyber Shadow
Tive a oportunidade de começar a jogar Cyber Shadow, o jogo que é de momento a sensação retro, altamente nostálgica e capaz de nos levar ao grau muito variável de jogos de acção e 2D da época 8 bit. À medida que percorro os primeiros labirínticos níveis encontro sensações familiares, algures entre os primeiros Mega Man, Metroid, Shadow Dancer, Shinobi e Ninja Gaiden, na sua versão mais elementar. No entanto, depressa registamos as mecânicas no sentido da maior distinção e de todo um trabalho erigido de molde a proporcionar uma jogabilidade rápida e frenética.
Tal como em Shovel Knight, também aqui encontramos visuais pontuados por sombras, contrastes e uma arte bastante detalhada, ainda que com toda a notoriedade dos píxeis. A tarefa deste nosso ninja cibernético afigura-se de resto árdua. A dificuldade crescente promove uma árdua embora gratificante marcha, de encontro a uma poderosa máquina de combate. Acresce a isto uma banda sonora empolgante, pulsando nos momentos cruciais da campanha. Os ninjas têm mais que sete vidas, e em Cyber Shadow são bem indispensáveis.
Vítor
DOOM Eternal The Ancient Gods Part One
Eu tenho andado de volta do meu jogo do ano de 2020, para quem leu o nosso artigo sabe que é DOOM Eternal. Sim, regressei ao freneticamente intenso shooter da id Software com o DLC The Ancient Gods Part One. Para mim, é o jogo ideal para descomprimir o stress diário, mesmo que seja percorrer as mesmas missões na tentativa de as superar em modos de dificuldade superior.
Outro jogo que tenho voltado de tempos a tempos é Days Gone, sim, é esse mesmo jogo que foi lançado com inúmeros problemas, mas que neste momento é um dos títulos mais polidos e que foi atualizado para a PS5, com a adição dos 60fps, dando-lhe uma nova vida. Tenho andado em redor dos desafios, a tentar melhorar o meu score. Também estive em redor do The Medium, que o analisei e suscitou uma mistura de reações da vossa parte. Tenho que lá regressar e tentar obter as duas proezas que ainda me faltam, tenho 37 de um total de 39.
Adolfo
Assassin's Creed Valhalla
Não é novidade que Assassin's Creed Valhalla foi um jogo que me deixou dividido. A fantasia Viking da Ubisoft é por um lado incrível e no papel tem tudo aquilo que poderíamos desejar de um jogo deste estilo, mas por outro, o desleixo nos padrões de qualidade acabaram-me por afastar imediatamente após ter escrito a review em Novembro. Recentemente, depois de diversas actualizações lançadas pela Ubisoft, resolvi dar uma segunda oportunidade ao jogo. Odin chamou por mim para averiguar se as actualizações tinham dissolvido as críticas originais.
Sendo um jogo de tamanho colossal, não foi difícil encontrar coisas que deixei por fazer. A Ubisoft sabe que os jogos em mundo aberto com longa longevidade são muito apreciados (pelo menos por alguns) e desenhou este Valhalla para te entreter durante uma ou duas centenas de horas. Apesar de todo este rico conteúdo e das atualizações mais recentes, o combate desajeitado e a estupidez da IA continuam a ser pontos repulsa para mim. Estou a tentar apaixonar-me pelo jogo, mas simplesmente não consigo. Tenho jogado uma ou até duas horas por dia, mas ultimamente fico sempre desiludido. Parece-me que não há lugar reservado para mim em Valhalla.
Fora isto, também estou a dar uns toques em Temtem para a PS5, na esperança que se revele uma melhor alternativa a Pokémon.
Jorge