O que estamos a jogar
Alguns dos jogos que nos acompanham nestes dias.
6 de Fevereiro de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxamos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
Control Ultimate Edition (PS5)
Depois de jogar Alan Wake em 2010 na Xbox 360, fiquei totalmente rendido ao método da Remedy Entertainment, sempre à espera de uma sequela e atento a tudo o que o estúdio faz. Em 2016, fiz parte do lote de pessoas que adorou o tom cinematográfico de Quantum Break na Xbox One, por isso sem surpresas, não resisti a Control em Agosto de 2019 na PlayStation 4. Foi uma memorável experiência que se tornou numa das minhas favoritas da sua geração e quando anunciaram a atualização de nova geração, fiquei à espera desse dia.
A chegada da atualização de nova geração à Ultimate Edition, para tirar proveito do poder da PS5 e Xbox Series X|S, deu-me a oportunidade de jogar Control a 60fps na PS5 e assim que provei alguns segundos da experiência neste nível, nem sequer consigo jogar no modo 4K com rastreio de raios. Estou totalmente rendido a esta forma de experienciar a jornada de Jesse Faden pelo Federal Bureau of Control. Tendo em conta que não tive a oportunidade de jogar as expansões e enquanto fã de Alan Wake, estou mais do que ansioso por completar a campanha principal e em seguida seguir para a Expansão AWE.
Bruno
Little Nightmares
Com a sequela quase aí a chegar, tenho-me debruçado sobre o primeiro jogo, Little Nightmares, que ainda não tinha tido oportunidade de o jogar. Aproveitei a oferta da Bandai Namco, que a meio do mês de janeiro deste ano o ofereceu. É um jogo que pauta pela sua beleza visual, e faz disso uma arma para nos mergulhar em todo o seu ambiente sombrio. De mecânicas simples, em que podemos passar uns bons momentos com aquelas criaturas muito peculiares. Descobrir qual o próximo passo a dar, resolver aquele enigma para desbloquear a saída para a próxima cena.
É um jogo que todos deveriam experimentar, pois para além de uma fisionomia obscura, não deixa de ter o seu lado mais fofinho. A ligação ao personagem é tão íntima que nos deixa sempre com vontade de continuar a explorar o que aí vem. Para além do excelente trabalho artístico, temos uma harmonia sonora que lhe dá aquele toque final. Não esquecer que faz parte da lista de jogos que nós recomendamos.
Adolfo
Control Ultimate Edition (PS5)
Não é segredo o que estive a jogar esta semana. Control tem sido a minha diversão como já devem ter adivinhado pela review que foi publicada na Terça-Feira. A chegada do título da Remedy à PlayStation 5 - que finalmente traz os 60 FPS para as consolas - foi uma oportunidade para regressar à bizarra, mas imensamente fascinante, Oldest House. Esta segunda dose de Control não foi menos impactante do que a primeira e fiquei novamente convencido, mesmo apesar de já ter passado algum tempo desde o lançamento da versão original, que é merecedor do selo dourado.
Jogos com elementos paranormais já são habituais para a Remedy (ex. Alan Wake, Quantum Break), mas acredito que Control é a melhor expressão até agora desse estilo tão próprio deste estúdio finlandês. A acção, embora não tenha o slow-motion de Max Payne, é contagiante e espetacular, misturando troca de tiros com poderes paranormais muito bem concebidos. O Northlight Engine tem muito mérito aqui, conseguindo criar ambientes populados por imensos objectos de diferentes tamanhos que podem ser destruídos ou arremessados quando Jesse utiliza os seus poderes.
Esta semana voltei também a The Last of Us: Parte II (em breve saberão porquê) e passei muito rapidamente pelo multijogador de Destruction All-Stars.
Jorge
Gods Will Fall
Faz algum tempo que não jogava um Dungeon Crawler, segmento bem conhecido e cuja popularidade é destacada em inquestionáveis títulos como Diablo ou Torchlight. Porém, o tempo que tenho passado a jogar Gods Will Fall, criado pela Clever Beans e editado pela Deep Silver, tem-se revelado satisfatório, embora entre o bom funcionamento das mecânicas de combate e a forma como nos sujeitamos ao crescimento das personagens se verifique por vezes algumas ambivalências.
Agrada-me a ideia de uma ilha a partir da qual consigo a ligação com diferentes masmorras onde se encontram os deuses, num confronto crescente. Não é nenhum Souls, nem para lá caminha em termos de dificuldade, e parece repetir um pouco a abordagem sempre que passamos a uma nova masmorra. Podendo estabelecer algumas ideias interessantes, não parece que saia daqui um portento capaz de ombrear com os melhores do género.
Vítor