O que estamos a jogar - 10 Abril
Rise, League, Destiny e Guilty Gear.
10 de Abril de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
Guilty Gear Xrd: Rev. 2 (PS4)
As promoções nas lojas digitais são por vezes uma tentação e há pechinchas impossíveis de evitar. Nas promoções recentes da PlayStation Store comprei o jogo Guilty Gear Xrd: Rev 2 por um euro e dezanove cêntimos. Refiro que o jogo foi lançado em 2017 para a PS4, PC e arcadas japonesas, onde é um fenómeno. Na altura do lançamento, o jogo recebeu algumas críticas devido à inclusão de poucas personagens face à versão anterior. No entanto, possui imensos modos de jogo e as personagens fazem a diferença numa história com novos caminhos explorados.
Jogo Guilty Gear desde a PlayStation, embora só nas consolas PS3 e PS4 tenha jogado por mais tempo, após Blazblue. Mesmo não integrando o meu top 3 de séries de fighting games favoritas de sempre, sou admirador deste trabalho da Ark System Works. Creio que o grau de dificuldade com que acolhe um novato na série pode ser visto como um teste e um desafio à complexidade estratégica de combate. Existe uma base muito grande de trabalho, sobretudo em aprender a dominar bem qualquer personagem. De resto, comprime uma arte interessante e na cena musical abre com grandes doses de rock'n roll. Não direi que Xrd: Rev 2 me tenha levado a mudar aquilo que pensava anteriormente sobre a série. Que não é fácil começar a jogar como acontece num Street Fighter ou até um King of Fighters, mas oferece um conteúdo respeitável e que nas mãos de um jogador bem treinado é de uma liga à medida dos melhores.
Vítor
League of Legends
Esta semana estive bastante ocupado no geral, por isso o tempo para jogar fora do horário de trabalho não foi muito. Continuei a minha lenta jornada em League of Legends para chegar a nível 30 (estou agora a nível 22). Nestas últimas partidas Cho'gath tem sido o meu Champion de eleição. Adoro a mecânica do seu Ultimate, que à medida que vai comendo jogadores adversários e criaturas, vai crescendo em tamanho e poder. Um Cho'gath bem alimentado é um tanque difícil de derrotar e um terror para a equipa adversária.
O processo de aprendizagem de League of Legends tem sido satisfatório. Gosto de novos desafios e este é um jogo com imenso para aprender. Dito isto, há definitivamente um problema de contas Smurf e de jogadores AFK, pelo menos por enquanto. Espero que à medida que o meu nível for subindo, que estes problemas diminuíam. Ainda assim é frustrante ter que lidar com companheiros de equipa que de repente não saem da base (uma enorme desvantagem para o resto da equipa) ou jogadores com anos de experiência que decidem criar uma nova conta ou pedir a conta emprestada a um amigo para aumentarem o ego a derrotar jogadores menos experientes.
A Riot Games devia mesmo arranjar uma solução. Jogadores menos pacientes e determinados podem desistir do jogo nos primeiros níveis.
Jorge
Destiny 2 (PC)
Esta semana dei por mim a regressar a um dos videojogos que mais joguei em toda a minha vida como jogador, contando é claro com o original, e agora a sequela. Estou a falar de Destiny 2, que larguei há quase 2 anos para agora lá voltar e matar um pouco as saudades. Seja jogado com amigos, que é a melhor forma de o jogar, e até numa de lobo solitário a percorrer os inúmeros eventos disponíveis. Raids, Strikes, Gambit, Crucible, e por aí fora, há sempre muito para fazer em Destiny 2, embora sejam atividades que se tornam repetitivas, mas qual é o jogo que ao fim de algum tempo não se torna repetitivo?
Depois de tanto tempo afastado, vem sempre à memória o porquê de ter largado Destiny 2, que volta a criar a mesma impressão. Há muito a sensação de se ter de estar permanentemente a jogar para não ficar afastado da meta do jogo, o denominado FOMO (fear of missing out). Sejam as armas, as armaduras, e respetivos mods. Evidentemente que o podemos encarar de forma mais despreocupada, mas este jogo não permite isso, temos sempre o pendor para sermos o mais eficazes possível e estar a par de igualdade com o resto da comunidade. Se não o fizermos corremos o risco de sermos passados a ferro nas partidas multijogador e não conseguirmos terminar aqueles eventos mais exigentes.
Adolfo
Monster Hunter Rise (Nintendo Switch)
A chegada de Monster Hunter Rise trouxe para a minha vida uma nova obsessão e após terminar a campanha, continuo a jogar para adquirir os sets High Rank que ainda quero apanhar. Após caçar diversas vezes Magnamalo, para fabricar a Longsword com Blast e ainda o Martelo, sem esquecer o seu set de armadura High Rank porque simplesmente adoro o design visual, estou agora a terminar de caçar repetidamente Rajang para fabricar a sua armadura, que curiosamente fica vistosa quando escolhes rosa como a cor predominante. Após isto, terei de me focar em caçar Goss Harag e fabricar a sua armadura e mais algumas armas de diversos elementos.
Numa semana em que passei a maior parte do tempo numa luta com os servidores de Outriders, não consegui de forma alguma deixar Monster Hunter Rise parado e antes da grande atualização que chega no final deste mês, continuei a meter mais algumas horas neste monstruoso jogo que simplesmente adoro e não consigo largar. O mais fascinante em Rise é como ajustou a dificuldade para tornar a experiência mais dinâmica e sejam 30 minutos ou 3 horas, o jogo adequa-se na perfeição ao teu tempo e estilo de vida. É mesmo caso para dizer que Monster Hunter Rise na Nintendo Switch tornou-se irresistível.
Bruno