O que estamos a jogar - 12 de Junho
Porrada.
12 de Junho de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
E tu, o que tens andado a jogar nestes últimos tempos? Nós queremos saber.
Virtua Fighter 5 Final Showdown (Xbox Live Arcade)
Foi um dos últimos jogos que comprei para o XBLA, e que muito boas impressões me deixou enquanto fighting game feito pela Sega, depois do delirante Fighters Megamix. E lembrar que tudo começou com a pit crew, em 3D, de Daytona USA. Claro que as influências de outros fighters foram decisivas, mas foi a Sega que tomou a dianteira no capítulo 3D dos jogos de luta quando a esmagadora maioria continuava no formato 2D. Há dias, com a disponibilidade de Ultimate Shodown na PS5, regressei precisamente à versão que tenho instalada e pronta a correr na minha Xbox One. É um dos jogos que mantenho e faço questão de não apagar desde que a retrocompatibilidade entrou em vigor. Sempre que posso faço uns combates no modo arcade. Ainda não pude jogar Ultimate, mas este Final Showdown ainda é um jogaço, um jogo que combina simplicidade com combate aperfeiçoado. Vejo neste jogo muita da arte e habilidade da Sega em materializar o ADN de tantas produções arcade num fighting game. Não deve, porém, deixar de ser visto como um jogo de um tempo específico, com todos os prós e contras que isso acarreta. Salvaguardadas essas distâncias, ainda é um dos melhores fighting games. Ultimate Showdown está aí. Só queremos que possa abrir as portas a Virtua Fighter 6.
Vítor
Guilty Gear Strive
É o meu primeiro Guilty Gear e, apesar de estar longe de ser o primeiro jogo de luta com o qual tenho contacto, ainda consegue ser avassalador pela complexidade e exigência das mecânicas envolvidas na jogabilidade (já tinha jogado a beta, por isso já sabia onde me estava a meter). Não é definitivamente um jogo acessível, mas a espectacularidade e elevada energia dos combates compensam o esforço que requer. Para quem está com receio de iniciar-se num jogo de luta tão complicado, há que referir que esta faceta é compensada pelo modo tutorial mais completo que já vi num jogo de luta. Há um enorme leque de missões que podes completar para aprender a fundo (mesmo até ao último pormenor) todas as mecânicas, técnicas e estratégias que podes utilizar para te tornares um melhor jogador. Já me aventurei no modo arcade e no online, mas depois de umas coças seguidas por jogadores claramente melhores do que eu, voltei timidamente à "sala de estudos".
Jorge
Gears 5: Hivebusters
Já há bastante tempo que pretendo jogar e terminar o DLC Hivebusters de Gears 5, depois de concluir a campanha principal, que adorei. Gears 5 conseguiu revitalizar a série e voltar a dar aquela chama que tanto necessitava. Pegar agora em Hivebusters e jogar na Xbox Series X com todas a suavidade permitida pela potência da nova consola da Microsoft é glorioso. Gears 5 foi dos primeiros jogos a receber melhorias na transição para a nova geração, com mais detalhes adicionados, e sobretudo um aumento em fotogramas por segundo, incluindo as cinemáticas que passaram de 30fps para 60fps. Mas não são apenas as melhorias visuais que me fizeram voltar a Gears 5, melhor, jogar pela primeira vez Hivebusters, foi a nostalgia da sua marcante jogabilidade e as suas mecânicas. Para terminar, não podia deixar de referir a força do Xbox Game Pass, que possui um leque de títulos para todos os gostos, onde Gears 5 está incluído.
Adolfo
Resident Evil: VILlage
Após umas primeiras horas altamente tensas e com um momento especialmente focado no terror psicológico, desprovido de armas e sem grande hipótese a não ser navegar no design linear, mas altamente inteligente e empolgante que a Capcom concebeu, terminei Resident Evil VILage e fiquei perante um dos meus jogos favoritos da série. O final emocional, o desenvolvimento de algumas personagens e ainda algumas situações fazem deste RE um claro destaque no que diz respeito à narrativa da série, especialmente na sua execução. Sempre cheesy, mas com a capacidade para te prender. Aquele momento de maior ação que deu a ideia de como um spin-off focado nos tiros podia resultar foi inesperado, pelo menos na forma tão frenética com que é apresentado e depois as explicações das ligações a RE7 foram fascinantes. A Capcom conquistou-me, novamente.
Bruno