O que estamos a jogar - 20 de Junho
E3 Showdown!
20 de Junho de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
E tu, o que tens andado a jogar nestes últimos tempos? Nós queremos saber.
Mushihimesama - Switch
O anúncio chegou por via da Direct E3 para o Japão, a entrada dos bullet hell da Cave à híbrida da Nintendo. O primeiro e já disponível na eShop é Mushihimesama, lançado originalmente em 2004, nas arcadas e posteriormente convertido à PS2 e Xbox 360 japonesa, esta em 2012, na versão Futari. É verdade que os jogos da Cave são diferentes e um caso à parte no âmbito dos shmups. Tenho a placa arcade de Esp.Ra.De e sei como é desafiante e bem desenhado graficamente. O encanto deste Mushihimesama, que o distingue dos demais da Cave, é a belíssima conjugação que oferece entre o formato bullet hell, que na sua versão original é exigente q.b. ao longo de 5 níveis, e o mundo povoado de insectos, como escorpiões e borboletas, que temos de enfrentar ao longo de vagas sucessivas de disparos. A nossa personagem, uma princesa em demanda pela recuperação do planeta, comanda até um insecto. A perspectiva "top down" deixa ver detalhes fantásticos como as criaturas em movimento pelo interior de uma floresta ou os nichos de larvas que ficam ao descoberto. Depois de alvejadas, estas criaturas transformam-se em pequenos tesouros a recuperar, melhorando a pontuação. É um jogo feito de princípios básicos e simples mas bem implementados. Os níveis são significativos e os bosses medonhos pela resistência e movimentos que oferecem. É delicado sobreviver neste planeta terra dominado por insectos, se jogarem no formato original. Em suma, é um trabalho singular da Cave, de qualidades intactas, quase 20 anos depois, as mesmas que levaram muitos japoneses a procurá-lo nas arcadas e também nas consolas.
Vítor
Yakuza Zero
A chegada de Yakuza Like a Dragon ao Xbox Game Pass - um dos anúncios na E3 2021 - recordou-me que a saga completa está disponível no serviço da Microsoft. Já nem sei há quanto tempo quero mergulhar na saga Yakuza e finalmente decidi começar esta semana com Yakuza 0. Já sabia que são jogos com uma narrativa altamente desenvolvida e profunda e ainda assim não deixei de ficar surpreendido por quão imersivas são as sequências de história. Nunca estive envolvido com a Yakuza na vida real, e por isso não sei qual a percentagem de ficção e qual a percentagem de veracidade, mas o jogo consegue ser bastante convincente. Acho que os actores de voz desempenham aqui um papel fundamental, igualmente com a caracterização do leque de personagens. Já as secções de porrada parecem-me irrealistas e um pouco a puxar para o exagero, mas estupidamente divertidas. Só joguei um capítulo - foram vários dias seguidos intensos, habitual para a E3 - e ficou com vontade de continuar. Será que vou gostar tanto que vou acabar por jogar os restantes?
Jorge
Forza Horizon 4
Depois de terminar Gears 5 Hivebusters, que achei demasiado curto mesmo sendo um DLC, debrucei-me sobre Forza Horizon 4, muito por culpa do evento da Xbox e Bethesda nesta E3 2021, com a apresentação do muito promissor Forza Horizon 5 com o seu grafismo de cortar a respiração. Horizon 4 é um jogo de qualidades comprovadas, cuja série tem sido polida lançamento após lançamento. São dezenas de carros e eventos, sempre com conteúdo para que o jogador se sinta empenhado em lá voltar. Também de referir o upgrade que o jogo sofreu para as consolas Xbox Series X/S, dando maior qualidade de imagem e com isso um sentido de sintonia com a fluidez já existente na versão Xbox One X. É um jogo que facilmente jogamos sem grandes preocupações e complexidades, sozinhos ou acompanhados de amigos, diversão garantida.
Adolfo
Virtua Fighter 5: Ultimate Showdown (PS5)
Em semana de E3 2021, o tempo para jogar foi mais reduzido, mas essa é a magia do atual estado da indústria dos videojogos. Seja com um telemóvel, com uma Nintendo Switch, com uma caseira ou PC, com um indie, um AAA de grande envergadura ou até um lançamento de média escala, é possível encaixar na perfeição os videojogos no nosso tempo disponível. O regresso da famosa série da SEGA com Virtua Fighter 5: Ultimate Showdown é uma espécie de evento em si, posicionando-se como um jogo perfeito para ligar a consola e jogar umas partidas Rank mesmo com tempo limitado. É uma boa forma de desanuviar (ou não), satisfazer finalmente a vontade de aprender a jogar com Wolf e imaginar que teremos um novo jogo na série. Além disso, não resisto às guitarradas da SEGA pois sou louco pelas cenas desta companhia.
Bruno