O que estamos a jogar - 25 de Julho
É tu, a que jogos tens dedicado o teu tempo?
25 de Julho de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que não conseguimos resistir a jogar, vendo as horas passar a voar.
Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, especialmente numa era de jogos que recebem conteúdos e atualizações meses ou anos depois do lançamento. Há sempre aquele clássico que queremos repetir ou até mesmo descobrir pela primeira vez, um guilty pleasure que nos captura sem explicação ou uma ramificação de uma série popular para um novo género que queremos investigar.
Seja numa consola, PC ou até no mobile, há sempre algo que desperta a nossa empolgação e estamos constantemente à procura da próxima grande experiência que nos vai deslumbrar.
E tu, o que tens andado a jogar nestes últimos tempos? Nós queremos saber.
The Silver Case 2425 - Switch
Goichi Suda, ou Suda 51, é uma das mentes mais conhecidas dos videojogos, no Japão. Depois de fundar a Grasshopper Manufacture, em 1998, é responsável por jogos como Killer 7, No More Heroes, Lolipop Chainsaw, Shadows of the Damned, entre muitos outros. A partir de orçamentos por vezes modestos, este criador consegue criar jogos únicos e especiais, com mecânicas fora do comum, agregando diferentes géneros numa composição que pega em elementos retro e lhes confere um toque moderno. É o que acontece com esta aventura, The Silver Case 2425, um remaster do primeiro jogo criado pelo estúdio. É sobretudo uma aventura de forte teor narrativo, algo sombria e tremendamente invulgar nas mecânicas. Com imensas reviravoltas e desvios na trama, graças às diferentes perspectivas que acompanhamos, o factor surpresa perdura até ao final. Diferente de Flower, Sun and Rain, um título que joguei há mais de dez anos para a DS, é mais um ponto relevante na obra extensa deste estúdio e de uma mente peculiar no mundo dos videojogos
Vítor
Pokémon Unite
Pokémon voltou a ser entusiasmante de uma forma que não estava nada à espera. Tenho vindo a perder a esperança nos jogos principais da saga que são cada vez menos apelativos (pelo menos para mim, que acompanho a saga desde os primórdios da Game Boy), mas Pokémon Unite conseguiu reacender a chama do meu entusiamo. Quem diria que Pokémon poderia funcionar tão bem no formato de um MOBA? É certo que o jogo não é tão complexo como League of Legends ou DOTA 2, e ainda bem, caso contrário a curva de aprendizagem seria demasiado ingrime (digo isto na pele de quem se iniciou há uns meses em LoL). As partidas com apenas 10 minutos de duração tornam-no numa perfeita escapadela rápida quando temos um pouquinho de tempo para queimar. Até agora, o jogo mantém-se muito divertido e consegue, surpreendentemente, manter a sensação de um jogo de Pokémon.
Jorge
Dead Space
Finalmente consegui terminar Prey, e devo dizer que me surpreendeu pela positiva. As suas múltiplas facetas relacionadas com as mecânicas jogáveis que permitem uma abordagem multifacetada aos desafios propostos, são de facto algo que me marcou. Mas não é o jogo que venho aqui destacar, e apesar de ter sido revelado na passada quinta-feira que teríamos um remake de Dead Space, não consegui deixar passar esta oportunidade e lá fui ao meu baú de recordações. Ainda nos dias de hoje consegue criar aquela sensação de desconforto e angústia como nenhum outro, provando que estava muito à frente do que se fazia na altura. Peguei em Dead Space 2 primeiro, mas já sei que não vou relaxar sem jogar toda a trilogia, apesar do terceiro capítulo seguir um caminho destinto dos antecessores e envergar por uma temática com mais ação.
Adolfo
Devil May Cry 5 Special Edition (PS5)
Uma vez que não comprei Devil May Cry 5 na sua geração original, em Março de 2019, não tive de pagar mais 40€ menos de 2 anos depois para ter as melhorias da versão de atual geração. Ao apostar diretamente na sua Special Edition, adquiri as melhorias como rastreio de raios, melhor performance e resoluções superiores, juntamente com os novos conteúdos, como jogar com Vergil. É um jogo com design e alma dos clássicos da PS2, acompanhado por visuais incríveis e uma potente banda sonora que imprimem ainda mais eletricidade ao gameplay. No seu núcleo, DMC5 é um jogo básico e de design datado, mas é fiel aos clássicos e incrivelmente divertido. No final do dia, é isso que quero sentir de um jogo que comprei, diversão.
Bruno