O que estamos a jogar - 28 de Janeiro
Terror no espaço?
Olá, estamos de regresso com a nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar.
Estes são os jogos que nos entusiasmam e que não conseguimos resistir a jogar, vendo as horas passar a voar.
Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, especialmente numa era de jogos que recebem conteúdos e atualizações meses ou anos depois do lançamento.
Há sempre aquele clássico que queremos repetir ou até mesmo descobrir pela primeira vez, um guilty pleasure que nos captura sem explicação ou uma ramificação de uma série popular para um novo género que queremos investigar.
Seja numa consola, PC ou até no mobile, há sempre algo que desperta a nossa empolgação e estamos constantemente à procura da próxima grande experiência que nos vai deslumbrar.
E tu, o que tens andado a jogar nestes últimos tempos? Nós queremos saber.
Dead Space Remake
SIM! SIM! SIM! Era isto o que procurava há muito tempo num jogo de terror. Espera pela noite, apaga as luzes, coloca os auriculares e prepara-te para uma experiência aterradora. O remake de Dead Space é assustadoramente extraordinário. Não são apenas os monstros que aparecem dos cantos escuros... o som vai deixar-te todo arrepiado. Nunca te vais sentir seguro. Vais começar a ganhar o hábito de olhar para trás para verificar que não há nada atrás de ti. Não vou dizer mais nada. Se gostas do género, mais cedo ou mais tarde vais ter de jogar isto. Imperdível.
Jorge
Dead Space Remake
Sem tempo para jogar outra coisa, Dead Space remake tem mesmo de ser o meu jogo desta semana. Obviamente que todos já sabem o que eu penso deste trabalho da Motive Studios, pela minha análise, mas quero deixar aqui algumas considerações mais íntimas. Reconheço e confesso que já não me sentia tão recompensado em jogar algo desde quando fiz a análise a Gran Turismo 7, este Dead Space de cara renovada é de facto um portento em qualidade, um remake que me fez acreditar novamente que ainda existem estúdios que acarinham os videojogos, e os tratam com o amor e dedicação merecida. Não hesitem no momento de o adquirir, se for de facto um género que vos agrada, obviamente. Apanhar valentes sustos não é para todos.
Adolfo
Forspoken
Acabei a campanha principal de Forspoken e fiquei a gostar muito mais do que imaginaria. Existem erros de design que prejudicam imenso a experiência e uma inesperada falta de refinamento, mas a base do gameplay é divertida e vou permanecer aqui durante mais umas horas. Quando terminas a campanha é quando tens todos os poderes de Frey e o parkour com magia realmente fica eletrizante, nessa altura já os créditos correm. Estranha decisão pois somente ao deixar as tarefas opcionais para após a campanha é que conseguirás sentir realmente diversão. Os problemas gráficos e de desempenho são bem conhecidos, mas há aqui um grande charme e diversão. Mais um jogo para a prateleira onde coloquei The Diofield Chronicle e Stranger of Paradise.
Bruno
Fire Emblem Engage
Continuo imerso neste jrpg estratégico da Intelligent Systems. Com muitas batalhas opcionais que permitem descobrir mais sobre os emblem que actuam ao nosso lado, as horas passam a voar, até porque muitas dessas lutas chegam a durar mais de uma hora. Faço tudo para não perder qualquer elemento da equipa, nem que tenha de recuar alguns passos através do cristal. Há mapas de jogos anteriores da série mas outros novos igualmente cativantes, ao proporcionarem obstáculos inesperados. Um dos maiores e mais sólidos FE que tenho memória. Estou numa espécie de "time extension", a tirar proveito do jogo e do atractivo sistema de combate. É um dos meus favoritos deste começo de 2023.
Vítor