O que estamos a jogar - 3 Abril
Monster Hades.
3 de Abril de 2021
Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.
Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às "escondidas".
R-Type Final 2 demo (Switch)
Foi com um misto de surpresa e satisfação que recebi o anuncio, a 1 de Abril de 2019, do desenvolvimento de R-Type 2. Desde há muito que esta é uma das minhas séries de "shmups" favoritas, em especial R-Type, que na versão PC-Engine ainda é um autêntico monstro, uma daquelas produções incontornáveis da Irem. Curiosamente, foi em 2018 que joguei R-Type Final, na PlayStation 2, ainda produzido pela Irem, embora originalmente lançado em 2003. Com um tratamento tridimensional, embora mantendo a perspectiva de um sidescroll horizontal, destaca-se pelo magnífico universo de ficção científica, diferente do original de 1987, mas um ponto final da série em potência.
Curioso em descobrir o estado de desenvolvimento de R-Type Final 2, depressa descarreguei a demonstração da eShop japonesa da Switch, uma demo que ocupa ainda alguns GB mas que permite desfrutar integralmente do primeiro nível, a partir de 3 naves, entre as quais a famosa R-9A Arrow-Head. Tenho jogado a demo com alguma regularidade, explorando todas as opções, naves e níveis de dificuldade e se há pontos de aproximação ao original de 1987, e mais ainda a R-Type Final, desta iteração ressalvo também as diferenças, especialmente do boss do primeiro nível. No mais, o nível oferece-nos objectos que pairam, inimigos em trajectórias e uma aquisição de poderes através de escudos, protecções e o projéctil de carregamento. É uma mistura de passado, presente e também futuro, dentro do padrão de qualidade dos melhores jogos da série. Depois de repetirmos este nível só queremos passar ao seguinte, mas teremos que aguardar pelo final do mês.
Vítor
Hades
A recente vitória de Hades como Jogo do Ano nos British Academy Games Awards aguçaram ainda mais o meu apetite para experimentar Hades. O jogo da Supergiant Games já estava no meu radar, mas os prémios aceleraram a minha vontade de chegar e acabei por aproveitar os 20% de desconto no Steam para o adquirir. Desde então já lá vão quase 12 horas e mais de 20 tentativas para tentar escapar do inferno. Ainda há pouco cheguei ao terceiro boss que temos de derrotar na nossa jornada para escapar do Reino de Hades, mas sinto que ainda há um longo caminho a trilhar antes de conseguir escapar com sucesso.
Este roguelike vai abrindo-se lentamente ao jogador, à medida que este chega mais longe e desbloqueia sucessivas melhorias para Zagreus (o filho rebelde de Hades que quer escapar para o Olímpo). A própria narrativa evoluiu da mesma forma, com diálogos que vamos tendo com as personagens que nos rodeiam. Basicamente, quanto mais jogas, mais o jogo se revela. Tem uma estrutura interessante, que nos deixa sempre motivados para repetir mais uma tentativa para ver quão longe conseguimos chegar. Como tem progressão, não é tão ingrato quanto outros roguelikes, em que sempre que morres sentes que perdeste tempo.
Apesar de estar a gostar bastante, como denunciam as horas que já investi, confesso que ainda não descobri os motivos para o qualificarem como Jogo do Ano. Desejem-me sorte para futuras fugas do inferno!
Jorge
Monster Hunter Rise (Nintendo Switch)
Após mais de 44 horas para terminar Monster Hunter Rise, continuo de volta do jogo da Capcom pois é o meu maior vício atualmente e apesar do endgame ainda estar à espera de atualizações agendadas para o final de Abril, as peças para as armas e armaduras de Magnamalo ou Rajang não se vão apanhar sozinhas. As caçadas continuam e o facto do jogo ter sido lançado na Nintendo Switch, com um ajuste do dinamismo da experiência e caçadas ligeiramente mais curtas fazem com que Rise seja um Monster Hunter praticamente perfeito para a minha atualidade. Mesmo quando tenho pouco tempo, posso realizar uma ou duas caçadas de 15 ou 25 minutos e divertir-me à grande. Especialmente porque o lançamento catapultou o jogo para novos patamares.
Agora que os servidores de Monster Hunter Rise estão povoados de caçadores, é simplesmente brutal desfrutar da experiência Monster Hunter que os fãs muito bem conhecem. Caçar monstros com outros caçadores, descobrir como as pessoas usam as diferentes armas, como interpretam as novas mecânicas como a Wirebug e Wyvern Riding tem sido espetacular. Além disso, jogar com japoneses que às 6 da matina locais já se levantaram (ou nem foram para a cama) foram alguns dos momentos brutais que já tive nesta primeira semana de Monster Hunter Rise após o lançamento. Não o consigo largar.
Bruno