O que estamos a ver: séries e filmes
Por vezes, pausamos os jogos
Ao longo de 2022 partilhámos contigo os jogos com os quais passamos o nosso tempo livre. Existem imensos jogos que jogamos por lazer, para nos entretermos e ajudar a escapar desta dura realidade que causa transtornos a todos. De formas diferentes, todos lidamos com problemáticas similares e os jogos são um sensacional escape.
No entanto, também passamos tempo a ver séries e filmes, desde dramas a comédias e claro, animações, algo do qual já falamos regularmente no nosso site. Agora, para iniciar 2023, decidimos partilhar contigo as séries, filmes e animações que estamos a ver, para que nos possas conhecer um pouquinho mais e saber o que andamos a fazer.
Tal como nos jogos, as séries e filmes que vemos dizem muito de nós e da forma como gostamos de passar o tempo. Temos gostos muito variados e também gostamos de arriscar e espreitar géneros que habitualmente deixamos passar ao lado. Temos os nossos favoritos e aquela série que nos marcou, o que nos faz também sentir vontade de partilhar algumas "experiências" que fazemos, talvez seja melhor dizer "riscos" que tomamos.
Isto não serve para analisar uma série ou filme, apenas para partilhar o que andamos a ver, sem qualquer sentimento de culpa, mas ocasionalmente podemos fazer uma recomendação ou sugerir algo. Tendo em conta o quão precioso é o tempo, talvez até possamos ajudar-te em algumas escolhas.
Machos Alfa na Netflix
Esta semana terminei de ver Machos Alfa, uma série espanhola que encapsula perfeitamente, mas de uma forma hilariante, o dilema da masculinidade na era moderna. Acompanhando a vida de quatro amigos, na casa dos 40, e cada um a enfrentar problemas na sua vida, uns de trabalho, outros de relacionamento, mostra como cada um se tenta modernizar e adoptar o novo conceito de masculinidade. Uma série divertida para ver sozinho ou acompanhado (melhor se for pela cara metade).
Jorge Loureiro
Avatar: O Caminho da Água
Já há bastante tempo que não me deslocava a uma sala de cinema, nem me recordo do último filme que fui ver. Sem ter sido influenciado pelas declarações recentes de James Cameron, resolvi ver Avatar: O Caminho da Água. Num momento algo conturbado para a indústria cinematográfica, principalmente pela falta de ideias e a presença de muitos filmes que roçam a mediocridade, estava relativamente curioso para observar o que esta sequela me reservava. No final, gostei, apesar de o achar demasiado longo para o que contou, com algumas partes algo aborrecidas, principalmente a meio do filme. Valeu pelo regresso às salas de cinema e sobretudo assistir a uma apresentação de elevadíssima qualidade em termos de CGI.
Adolfo
The Menu (em exibição nos cinemas. Data HBO Max por anunciar)
Esta semana vi finalmente The Menu, uma comédia bem negra com toques de terror que já há muito apitava no meu radar. A premissa do filme é bastante simples: um jantar de luxo, numa ilha deserta, apenas para convidados selecionados. No entanto, o filme começa a enveredar por caminhos mais obscuros e, rapidamente, os convidados apercebem-se que algo não bate certo e as suas vidas estão em perigo. Com uma interpretação absolutamente genial de Ralph Fiennes (o eterno Voldemort), The Menu vai certamente deixar-te a pensar muito depois dos créditos rolarem.
Jorge Salgado
Vinland Saga (2 temporadas) na Netflix
Esta semana iniciei-me em várias coisas diferentes. Comecei a ler a manga Demon Slayer, comecei a ver Velma no HBO Max e tive de escolher entre começar a ver Hajime no Ippo ou Vinland Saga. Optei pela anime dos Vikings lançada em 2019 e que agora recebeu a segunda season, um trabalho da Wit Studio, adptação da obra de Makoto Yukimura, que me está a surpreender. Ainda vi apenas 3 episódios, mas estou a gostar da qualidade de Vinland Saga e ansioso por ver mais.
Bruno
Terceiro Assassinato- RTP2
Sexta-feira à noite oportunidade para ver mais um filme de Hirokazu Koreeda, o Terceiro Assassinato. É uma produção de 2017 e nela o realizador narra a defesa de um advogado, em tribunal, de um condenado à pena de morte. O filme começa com um brutal assassinato nas margens de um rio, à noite, sob as luzes da cidade e de um comboio que circula nas imediações. Do realizador que já nos deu filmes como Andando e Ninguém Sabe, neste filme capta pela abordagem ao crime e à forma como gere as diferentes tensões entre as personagens e os contornos de um criminoso que se esbatem até ao epílogo. Talvez não seja o melhor Koreeda para começar a descobrir mas ainda que situado numa segunda vaga, nos meandros do crime e drama, um bom filme a ver, descobrir e saborear, com óptimas representações.
Vítor Alexandre