O que estamos a ver: séries e filmes | 19 de Fevereiro
O mundo das ilusões.
Ao longo de 2022 partilhámos contigo os jogos com os quais passamos o nosso tempo livre. Existem imensos jogos que jogamos por lazer, para nos entretermos e ajudar a escapar desta dura realidade que causa transtornos a todos. De formas diferentes, todos lidamos com problemáticas similares e os jogos são um sensacional escape.
No entanto, também passamos tempo a ver séries e filmes, desde dramas a comédias e claro, animações, algo do qual já falamos regularmente no nosso site. Agora, para iniciar 2023, decidimos partilhar contigo as séries, filmes e animações que estamos a ver, para que nos possas conhecer um pouquinho mais e saber o que andamos a fazer.
Tal como nos jogos, as séries e filmes que vemos dizem muito de nós e da forma como gostamos de passar o tempo. Temos gostos muito variados e também gostamos de arriscar e espreitar géneros que habitualmente deixamos passar ao lado. Temos os nossos favoritos e aquela série que nos marcou, o que nos faz também sentir vontade de partilhar algumas "experiências" que fazemos, talvez seja melhor dizer "riscos" que tomamos.
Isto não serve para analisar uma série ou filme, apenas para partilhar o que andamos a ver, sem qualquer sentimento de culpa, mas ocasionalmente podemos fazer uma recomendação ou sugerir algo. Tendo em conta o quão precioso é o tempo, talvez até possamos ajudar-te em algumas escolhas.
Die Hard - Assalto ao Arranha-Céus
Esta semana trago até vocês o clássico Die Hard - Assalto ao Arranha-Céus de 1988 com Bruce Willis no principal papel. Estes filmes de ação dos naos 80, que perduraram pela década seguinte, estão no meu baú de boas recordações, quando Hollywood ainda era capaz de entregar produções recheadas de bom conteúdo. Os tempos agora são outros, revisitar um clássico como este faz ter a conceção da degradação das produções Norte Americanas contemporâneas. Die Hard é sublime em todos os pontos necessários para um bom filme de ação, excelentes atores, boas representações e um argumento equilibrado. É uma referência que perdura até hoje.
Adolfo
Our Flag Means Death
Our Flag Means Death é uma espécie de cruzamento entre The Office e Pirata das Caraíbas, o que resultou numa combinação inesperada e muito cómica. É aquele humor satírico que não desperta valentes gargalhadas de fazer eco pela casa, mas te deixa repleto de momentos memoráveis e com interesse pelas personagens ou situações. Após a fenomenal White Lotus Season 2 que terminei na semana passada, apostei em algo diferente e fiquei rendido.
Bruno
Last Breath
A minha jornada no mundo dos documentários segue a todo o vapor, sendo a mais recente vítima Last Breath. Last Breath é um documentário da Netflix que conta a história verídica de um mergulhador que fica preso no fundo no mar, nas escuras e geladas águas do mar do Norte. Com apenas 5 minutos de oxigénio na sua botija, o seu resgate torna-se numa impiedosa corrida contra o tempo que me deixou colado ao ecrã do início ao fim. Last Breath provou ser uma experiência mais arrepiante do que alguma vez antecipava, com imagens reais capturadas durante esta tragédia a partir de câmaras transportadas pelos intervenientes. Uma boa surpresa que tão cedo não me sairá da memória.
Jorge Salgado
O Último Tango em Paris - TVCine Edition
Visto por muitos como um dos melhores actores de sempre, Marlon Brando tem neste filme de Bernardo Bertoluci, onde contracena com Maria Schneider, uma participação incontornável. Nem são só as cenas de sexo explícito, que à época (princípios de 70) suscitaram comentários e fizeram correr muita tinta. Na pele de Paul, recentemente viúvo e a viver em Paris, conhece Jeannie, e ambos estabelecem de imediato uma relação peculiar quando procuram por um apartamento. Proibido e causador de imensa polémica, hoje está longe de suscitar as mesmas reacções. Um filme bem interessante de acompanhar.
Vítor Alexandre
Ant-Man and The Wasp: Quantumania
Os filmes da Marvel são cada vez mais como episódios de séries. Há uns melhores, outros piores. Ant-Man and The Wasp: Quantumania é assim-assim. É uma peça narrativa para os grandes antecimentos que estão para vir neste universo cinemático. Como todos os filmes da Marvel, visualmente é um espanto. Este filme em particular, que decorre no reino quântico, tem uma quantidade absurda de efeitos gerados por computador. No resto, não se destaca. As personagens não têm profunidade, apenas se aproveita Jonathan Majors como Kang. Vale o preço do bilhete? Nem por isso.
Jorge Loureiro