O Xbox Game Pass é o antídoto para o excessivo foco nos jogos como serviços vivos, diz Phil Spencer
São jogos que podes jogar numa tarde ou semana e seguir em frente.
Phil Spencer, patrão da divisão Xbox da Microsft, acredita que o Xbox Game Pass é o antídoto para uma actualidade em que o foco parece estar quase exclusivamente em jogos como um serviço vivo.
Numa conversa com a imprensa, antes do X019 arrancar, Spencer diz que o Game Pass dá uma oportunidade a muitos estúdios de continuarem a desenvolver jogos ao estilo que gostam, sem cederem à moda dos jogos como um serviço.
"Olhamos para o Game Pass como uma forma realmente vital de apresentar novos jogos a novos jogadores com um modelo de negócio que tem maior alcance para mais jogadores. Vemos os jogadores prontos para correr riscos em novos jogos e géneros pois quando já tens a subscrição, é fácil carregar em algo, descarregar e começar a jogar.
Spencer disse ainda que o número de subscritores duplicou e que isto permitirá a imensos estúdios receber receitas sem se preocuparem se alguma vez vão recuperar o investimento.
"Algo que tenho visto ao longo dos últimos anos é que vês muitos jogos e estúdios a perseguir jogos como um serviço e isso parece perpétuo, como se tivesse de durar para sempre de forma a recuperar o investimento que os grandes estúdios e editoras estão a fazer."
"O que o Game Pass tem de bom é que embrulha um jogo dentro de um serviço em si. Por isso, um jogo pode ser unicamente um jogo e é bom jogar jogos com um princípio, meio e fim. E enquanto subscrição, podemos apoiar esse tipo de jogos."
"Na verdade, muitos jogos nos quais as nossas parceiras internas e externas estão a trabalhar tiram proveito do facto de não terem de correr um serviço seu. Podem viver dentro dele."
Entre as novidades, Spencer destacou os diversos jogos Final Fantasy e Yakuza, duas séries com jogos que encaixam na perfeição na sua visão do que é o Xbox Game Pass.