Oculus terá que pagar $500 milhões à ZeniMax
O processo em tribunal chegou ao fim.
O processo legal entre a Oculus e a ZeniMax Media (a companhia por detrás da Bethesda) chegou a uma conclusão. Depois de dois anos e meio em Tribunal, a decisão favoreceu a ZeniMax Media.
No total, a Oculus terá que pagar $500 milhões como compensação à ZeniMax Media. Este valor é a soma de $200 milhões por uma quebra de NDA (acordo de não divulgação), $50 milhões por quebra de direitos de autor.
Mais ainda, tanto a Oculus como Palmer Luckey, co-fundador da Oculus, terão que pagar $50 milhões, cada um, por falsa designação. Por último, Brendan Iribe, o actual CEO da Oculus, terá que pagar mais $150 milhões.
Contudo, apesar da decisão do Tribunal, foi decretado que a Oculus não fez uma apropriação indébita de segredos de negócio da ZeniMax. Adicionalmente, a Oculus disse que vai contestar a decisão e afirmou que a tecnologia por detrás do Oculus Rift foi desenvolvida dentro da companhia.
O caso começou em 2014 quando John Carmack, que trabalhava na id Software, abandonou a companhia e se juntou à Oculus. O problema foi que, dentro da id Software, Carmack já estava a trabalhar há algum tempo na realidade virtual. Quando o Facebook comprou a Oculus, o caso tornou-se ainda mais complicado.