Escolhemos 10 dos clássicos que definiram a PlayStation One
Resident Evil 2
Resident Evil 2 - 08/05/1998
O aterrador conceito de sobrevivência vindo da mente de Shinji Mikami, recebeu em Resident Evil 2 uma sequela que respeitava de todas as formas o significado dessa palavra. Antes de Devil May Cry ou Bayonetta, Hideki Kamiya imaginou como seria pegar no terror e naquela luta pela sobrevivência pensado para o primeiro jogo na série, e aplicar tais conceitos a uma cidade inteira. Estava traçado o fim de Racoon City, uma anteriormente pacata cidade dos Estados Unidos da América onde a Umbrella Corporation criou um vírus capaz de transformar um ser humano num zombie.
Duas personagens, um tempo de duração enorme, personagens caricatos com movimentos caricatos, cenários de luxo pré-renderizados com personagens 3D, momentos dramáticos, a possibilidade de jogar um segundo cenário com mais desafios, menos ênfase na sobrevivência e um pouco mais na acção, Resident Evil 2 foi mais um daqueles fenómenos para crianças no recreio comentarem e homens de barba rija jogarem. Para toda uma geração foi sem dúvida um dos jogos que marcaram. Foi aclamado pela crítica especializada como um grande feito e endeusado pelos seus adeptos como mais uma passo na direcção que os videojogos precisavam seguir.
Foi alvo de uma fortíssima campanha publicitária e alcançou recordes nas vendas, arrecadou $19 milhões no fim de semana após o lançamento. Rivalizou com Hollywood nas vendas e bateu os recordes estabelecidos por Super Mario 64 e Final Fantasy VII. Nos Estados Unidos da América tornou-se num furor de tal tamanho que até ajudou a Sony a vender quase 1 milhão de comandos DualShock quando estes chegaram a este mercado também em Maio de 1998. Tornou-se igualmente num dos melhores símbolos da marca PlayStation e as conversas entre os adeptos chegavam a assumir a forma de mitos urbanos quando se falava de habilidade, armas secretas e ink ribons,