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Os mundos abertos não precisam de ser maiores, mas sim melhores, diz director de Dying Light 2

Acredita que esse será o foco da nova geração.

Os jogos em mundo aberto estão bem posicionados para manter a sua popularidade na Xbox e PlayStation 5, mas será necessário apostar na sua qualidade e não no tamanho.

É nisso que acredita Tymon Smektala, director criativo de Dying Light 2, que em entrevista com a Official Xbox Magazine, via GamingBolt, defendeu como é necessário apostar na imersão e não no tamanho dos mundos abertos, que já são enormes.

"Não sei se vão ficar maiores. Penso que o que vai mudar é a fidelidade de tudo," diz Smektala. "Não acredito que as pessoas precisam verdadeiramente de mundos maiores, elas precisam de mundos com melhor qualidade e que se sentem mais imersos no que as rodeia.

"Não é assim tão difícil para a actual geração criar mundos enormes através de streaming enquanto jogas. Por isso, vais ali e carrega o pedaço que está à tua volta e por aí adiante. Por isso, podes criar mundos extremamente grandes que não afectam a performance."

"O que afecta a performance é o número de NPCs à tua volta, a sua variedade e como se comportam, e o número de animações."

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"As melhorias na nova geração vão-nos permitir ir mais além nessa direcção."

"Esta é, basicamente, a nossa missão enquanto estúdio, queremos criar mundos abertos na primeira pessoa com gráficos de alta fidelidade e com imersão de elevada fidelidade, onde sentes que estás mesmo lá."

Dying Light 2 parece assim posicionado para figurar entre os jogos de mundo aberto que não apostam necessariamente na quantidade, mas sim na qualidade, promovendo a imersão como um dos seus maiores valores.

A Techland está a desenvolver Dying Light 2 como um jogo cross-gen, que será lançado para a Xbox One, PS4 e PC, mas que poderá ser jogado na PlayStation 5 e Xbox.

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