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Os Sims 3

O melhor simulador de vidas está de volta!

Quem nunca sonhou ter uma grande moradia, um emprego de sonho, ou até mesmo ser astronauta? É destes “pequenos” desejos que vive o sucesso de “Os Sims”. Ser Deus num mundo virtual implica tomar decisões, e nunca ser julgado por elas. Experimentar o impossível e sonhar mais alto, conquistar os objectivos que na nossa realidade parecem ser cada vez mais algo impossível. Factor suficientemente forte para que a série agrade tanto a jogadores casuais como aos mais “hardcore”.

Em “Os Sims 3”, a Maxis, produtora da obra, decidiu quebrar as barreiras dentro do género, e repetir o sucesso de 2000 e 2004 com “Os Sims” e “Os Sims 2”, respectivamente, dando aos jogadores mais opções de personalização e liberdade.

A grande novidade deste novo capítulo é que já não existem limitações quanto ao espaço que o jogador pode explorar. Adoptando um estilo “open world”, é possível explorar todos os cantos do cenário sem que para isso seja preciso efectuar tempos de carregamento como anteriormente (agradeçam à evolução que os computadores sofreram ao longo dos últimos anos).

É possível criar um pouco de tudo, até um cientista louco que ambiciona dominar o mundo!

Ao fazermos zoom num determinado local podemos observar os comportamentos dos Sims que aí habitam, e não é necessário o jogador intervir para que aconteçam situações complexas, pois ao contrário de “Os Sims 2”, onde a evolução dos bairros é vista como artificial, em ”Os Sims 3” tudo acontece de forma mais orgânica. As gerações vão-se alterando, assim como os ideais de cada um, e uma pequena acção basta para criarmos o tão badalado efeito borboleta. Imaginem que decidem visitar o parque da cidade com um dos Sims adolescentes criados. Enquanto este passeia junto ao lago vê um músico de rua a tocar guitarra. Dependendo da personalidade da personagem, esta vai gostar ou não do artista e do seu modo de vida. Numa fase mais avançada do jogo, este Sim poderá seguir uma carreira de músico, tornando-se num ídolo no mundo do Rock, ou, por outro lado, caso não tenha gostado, ao se tornar presidente da câmara municipal, acabar com todos os músicos de rua. Estas duas decisões, apesar de simples, afectam em muito o jogo. No primeiro caso muitos serão os jovens a adorar a estrela de rock e a seguir os comportamentos incutidos por ele, enquanto no segundo caso isso poderia originar manifestações por parte dos habitantes que apoiam os artísticas de rua. Este é apenas um pequeno exemplo do que poderá acontecer durante o decorrer do título graças ao novo motor de jogo e à inteligência artificial renovada.

Algo que sempre caracterizou esta série foi a componente de personalização, e este foi um ponto que mereceu grande destaque por parte da produtora. O objectivo primordial para este novo jogo é que qualquer um possa criar objectos ao seu gosto, e isto não se estende apenas à criação de Sims, mas também à de mobílias, por exemplo. Quem já experimentou os jogos anteriores sabe certamente que a criação de personagens baseia-se numa interface bastante simples à base de botões que aumentam ou diminuem as várias opções. No entanto, existem algumas diferenças, sendo um exemplo disso a escolha mais pormenorizada de vários aspectos, como a cor dos cabelos dos nossos sims ou o tamanho e a forma das várias partes do corpo.