Passo muito do meu tempo sem saber o que jogar
A aventura de como escolher o jogo certo.
A Dificuldade de Escolher
Nem sempre é fácil escolher o que vamos jogar, especialmente quando temos pouco tempo para nos dedicarmos a este passatempo pelo qual somos tão apaixonados. Os momentos que despendemos à volta de um jogo devem ser bem aproveitados, a jogar algo que nos satisfaça e nos faça sentir algo cá dentro, sobretudo qualquer coisa de gratificante e positiva.
Quer se trate de jogos de desporto, de aventura, de ficção científica, de RPG, ou mesmo de simples jogos de paciência e raciocínio, a escolha nem sempre é fácil. Podemos passar muito tempo indecisos sobre o que jogar, o que nos vai realmente satisfazer durante o tempo que lhe dedicamos e, por momentos, fazer-nos esquecer um dia difícil no trabalho ou na escola, ou mesmo melhorar a nossa própria individualidade.
O Equilíbrio Saudável
É verdade que jogar demasiado também pode ser prejudicial; é preciso encontrar esse equilíbrio saudável que é muitas vezes difícil de determinar. Mas o que importa aqui é saber o que escolher para o nosso tempo livre, que se está a tornar cada vez mais precioso num mundo cada vez mais interligado e que evolui à velocidade da luz. Já não há tempo para quase nada.
No meu caso, jogo desde os anos 80 do século passado, e posso dizer que já passei por vários períodos em que não sabia bem o que jogar, quer por simples indecisão, quer pela abundância de títulos. Confesso que esta escolha está a tornar-se cada vez mais complicada devido à enxurrada de lançamentos e das diversas plataformas. Hoje em dia, é possível jogar em qualquer lugar e em vários dispositivos.
A Estratégia Pessoal
Mesmo recuando décadas, mesmo nesses tempos longínquos, senti essa dificuldade. Dava por mim a olhar para os títulos disponíveis sem saber a que me dedicar. Com o passar do tempo e dos anos, consegui engendrar uma estratégia que me ajudou; claro que nem sempre funciona, mas deu-me uma nova perspetiva sobre este belo mundo dos videojogos. A estratégia consistia em concentrar-me num só jogo e não jogar demasiadas coisas ao mesmo tempo.
Concentrar-me numa única aposta pareceu-me uma solução viável, porque podia aprofundar o que os criadores imaginavam para o seu jogo e sentia a impressão de que tinham feito aquele esforço em meu benefício. É uma sensação difícil de explicar, mas quando me dedicava a um só jogo, a minha satisfação pelos videojogos era ainda maior.
Claro que também há o outro lado da moeda: quando jogamos apenas um jogo, este pode tornar-se repetitivo e deixar de ter aquele desafio inicial, porque já dominamos todos os mecanismos e já estamos a executar tarefas de forma automatizada. Este estado de robotização pode também indicar um objetivo de gratificação, embora de um carácter distinto.
A Importância da Escolha
Saber o que jogar é realmente uma tarefa que pode ser um desafio para muitas pessoas. Já passei por isso e, ainda hoje, tenho fases em que essa inquietação regressa. No entanto, acredito que o segredo está em encontrar um equilíbrio, escolher bem e, acima de tudo, desfrutar do processo de jogar. Afinal, os videojogos são uma forma de escape, uma maneira de nos ligarmos a mundos e histórias diferentes e de encontrarmos um pouco de alegria e satisfação no nosso tempo livre.