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Petição japonesa apela ao cancelamento de Assassin's Creed Shadows

"Grave insulto à cultura e à história japonesas."

Crédito da imagem: Ubisoft

Uma petição lançada por jogadores japoneses está a pedir o cancelamento do próximo jogo da Ubisoft, Assassin's Creed Shadows. A petição, criada por Shimizu Toru e traduzida, manifesta preocupação com a falta de exatidão histórica e de respeito cultural no jogo, que se baseia nos samurais do Japão.

De acordo com a petição, traduzida pelo DeepL, o jogo ignora factos históricos importantes sobre a classe samurai. "Recentemente, a empresa de desenvolvimento de jogos Ubisoft foi alvo de fortes críticas relativamente ao seu próximo lançamento, Assassin's Creed Shadows, devido à falta de rigor histórico e de respeito cultural. Este jogo incide sobre os samurais japoneses, ignorando o facto de que os samurais pertencem a estratos superiores da classe dos guerreiros e que devem servir como vassalos da nobreza."

A petição também menciona William Adams (Miura Anjin), o primeiro europeu a receber o título de samurai, que serviu Tokugawa Ieyasu. A interpretação incorreta da Ubisoft da essência e do papel do samurai é considerada um insulto grave à cultura e à história japonesas.

O documento pede à Ubisoft que interrompa imediatamente o desenvolvimento do jogo e faça uma pesquisa sincera e respeite a história e a cultura japonesas. Até à data, a petição já recebeu mais de 20 mil assinaturas.

"A Ubisoft continua a não compreender a essência e o papel dos samurais ao longo da história. Trata-se de um grave insulto à cultura e à história japonesas e pode contribuir para o racismo anti-asiático. Apelamos à Ubisoft para que suspenda imediatamente o lançamento de Assassin's Creed Shadows e para que efetue uma investigação exaustiva e demonstre respeito pela história e cultura japonesas."

A criação desta petição surge depois de vários jogadores japoneses terem criticado a Ubisoft e o jogo, especialmente depois de a Diretora Associada de Narrativa, Brooke Davies, ter descrito o jogo como "ficção" num vídeo publicado no IGN Japan em meados de junho. Davies explicou que a história do jogo é ficção histórica, baseada em acontecimentos e figuras históricas, mas criada pela equipa de argumentistas da Ubisoft em colaboração com investigadores e consultores históricos.

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