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Politico francês critica Assassin's Creed: Unity

Ex-candidato presidencial rotula jogo de "propaganda anti-revolucionária".

Jean-Luc Mélenchon, ex-candidato à presidência da república da França, rotulou de propaganda anti-revolucionária a interpretação da Revolução Francesa contada em Assassin's Creed Unity.

"Unity apresenta uma imagem de ódio da Revolução, ódio das pessoas e ódio da república que está muito disseminado no seio da extrema direita," disse o politico numa entrevista a uma rádio francesa (via Polygon).

"O homem que nos libertou num determinado momento da Revolução -porque a Revolução durou muito tempo- Robespierre, apresenta-se como um monstro," continuou. "Trata-se de uma propaganda contra o povo, as pessoas são retratadas no jogo como bárbaros, selvagens sedentos de sangue. Em 1789 houve os aristocratas pobres, e eles no jogo são apresentados como pessoas elegantes e finas."

A Ubisoft mais tarde respondeu a estes comentários dizendo que Assassin's Creed Unity é um trabalho de ficção que não pretende ser um livro com factos históricos verídicos.

"Assassin's Creed Unity é um jogo para as massas, e não uma lição de história," disse Antoine Vinal du Monteil, produtor do jogo.

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