Polytron traz de volta o primeiro patch para Fez
Editar um novo patch de correção custaria balúrdios de dinheiro.
Há aproximadamente um mês revelámos que a Polytron lançou um patch para FEZ, sendo que a correção ao jogo acabou por acrescentar mais erros, nomeadamente a perda do ficheiro de gravação.
Não obstante ter indicado que pretendia corrigir o patch, a Polytron optou por re-introduzir o mesmo patch, tudo por causa dos novos custos de certificação do update.
"Nós não vamos lançar um patch para o patch. Porquê? Porque a Microsoft iria cobrar-nos milhares de dólares para voltar a certificar o jogo", pode ler-se no blog da produtora.
"A Microsoft colocou-nos diante da seguinte situação: ou pagar muito dinheiro para voltar a certificar o jogo, enviando um novo patch (que por aquilo que podemos saber até podia causar mais problemas, obrigando-nos a lançar outro patch), ou simplesmente trazer de volta o último patch. Eles inspecionaram-no, e o problema é tão pouco recorrente que eles consideram o patch "suficientemente bom".
"No fim, pagar tanto dinheiro para percorrer algumas incertezas não faz sentido. Nós já devemos à Microsoft imenso dinheiro devido ao privilégio de o jogo estar na sua plataforma. As pessoas muitas vezes acreditam que nós somos pagos pela Microsoft para sermos exclusivos na sua plataforma. Nada podia ser mais distante da realidade. Nós pagamos-lhe!"
A Polytron salienta que o problema do ficheiro corrompido afeta menos de 1% dos jogadores.
"Para uma companhia independente, pagar tanto dinheiro para patches não tem qualquer tipo de sentido, especialmente quando consideras a alternativa. Tivesse o jogo sido lançado no steam em vez do XBLA, o jogo teria sido corrigido duas ou três vezes, sem qualquer custo."
"Para 99% das pessoas, FEZ fica um melhor jogo. Para aqueles que são menos de 1% e que são atingidos, nós lamentámos. Nós sabemos como isto é aborrecido, porque são vocês que põem o vosso tempo no jogo. E isto quebra os nossos corações. Nós não queremos que pensem que o tempo gasto em FEZ é um desperdício."
Sendo evidente que este comunicado espelha algum desagrado em virtude da exclusividade do jogo no XBLA, os termos desse contrato nunca foram revelados e a Polytron já afirmou que gostava de ter o seu jogo noutras plataformas.