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Portugal junta-se a iniciativa para regular caixas de loot

Perigo na costa.

Portugal juntou-se a uma iniciativa europeia que pretende regular as caixas de loot e informar os clientes do que estes produtos representam.

Um novo relatório do Conselho do Consumidor Norueguês, chamado "Como a Indústria dos Videojogos Explora os Consumidores com as Caixas de Loot", recebeu o apoio de 18 países na Europa, que pedem medidas para terminar o design "enganador", proteções para os menores e transparência nas transações.

O relatório, apoiado agora por entidades de apoio ao consumidor em diversos países, pede o fim da exploração ao consumidor através de mecanismos que considera predatórios e incentivam o vício.

As organizações de apoio aos direitos do consumidor na Áustria, Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Itália, Holanda, Polónia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça e Portugal iniciaram a sua campanha de apoio perante a entidade competente na União Europeia.

O documento de 59 páginas usas FIFA 22 e Raid: Shadow Legends como exemplos das formas usadas pelas companhias no uso de truques para incentivar os consumidores a gastar o máximo de dinheiro e tempo possível, para em troca desfrutarem de probabilidades minúsculas.

Devido ao tamanho do mercado e número de consumidores afetados, as entidades nacionais e na União Europeia devem dar prioridade a investigações e regulamentos, avança o relatório, que pede medidas que podem ir desde o cancelamento dos designs a mais proteções para os menores de idade.

Isto surge num momento em que Diablo Immortal fica disponível e não será lançado em países como a Bélgica devido à sua postura nas caixas de loot. O jogo da Blizzard estará apoiado por micro-transações e promete dar que falar.

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