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Processo Oculus Rift: Facebook só terá que pagar $250 milhões à Zenimax

Juiz corta em metade o valor original.

A Bethesda, juntamente com a Zenimax Media (a empresa à qual a Bethesda pertence) estão em guerra em várias frentes. Para além do novo processo em tribunal contra a Warner Bros, também estão noutro processo contra o Facebook devido à compra da Oculus.

O caso remota a 2014, quando o Facebook anunciou que comprou a empresa do Oculus VR num negócio que envolveu mais de 2 mil milhões de dólares, embora já existisse um processo legal anterior contra John Carmack, que tinha abandonado a Zenimax Media para se juntar à Oculus.

O processo foi concluído em meados de 2017, com um juiz a declarar que a Oculus teria que pagar 500 milhões de dólares, um valor que somava uma recompensa por quebra de um NDA (acordo de não-divulgação) e por quebras de direitos de autor. No entanto, os advogados do Facebook (que detém a Oculus) recorreram e agora conseguirem reduzir esse valor para metade, ou seja, 250 milhões de dólares (via Bloomberg).

O argumento dos advogados do Facebook foi que a quebra de direitos de autor foi pequena, com apenas sete linhas copiadas da Zenimax (o software tem cerca de 42 mil milhões de linhas no total). O juiz concordou e reduziu o pagamento para metade.

A Zenimax também queria que todos os dispositivos Oculus VR fosse removidos das lojas, mas não obteve sucesso. A Oculus argumentou que a proibição das vendas seria injusto para a companhia (e também para os consumidores) até porque de momento a Zenimax não tem qualquer produto semelhante nas lojas.

Em resposta à decisão do juiz em reduzir para metade a recompensa da Zenimax, Paul Grewal, vice-presidente do Facebook, disse que "o caso da Zenimax tem falhas profundas" e que "vamos continuar a investir para construir o futuro do VR."

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