Produtor de God of War volta a defender os jogos lineares
A EA diz que os jogadores já não gostam tanto desses jogos.
Blake Jorgensen, director de finanças na Electronic Arts, voltou a falar sobre o encerramento da Visceral Games e das mudanças planeadas para o jogo de Star Wars que estavam a desenvolver, sugerindo novamente que a linearidade do jogo foi um dos grandes motivos.
Jorgensen diz que o estúdio estava a criar um jogo que levava o gameplay para um novo nível, mas continuava a parecer um jogo "muito mais linear, que as pessoas não gostam tanto nos dias de hoje quanto gostavam há 5 ou 10 ano atrás."
A editora acreditou que a experiência proposta não permitiria recuperar o investimento que estava a ser feito e decidiu cancelar o jogo. Agora, caberá a outro estúdio pegar no que restou do trabalho da Visceral Games e aproveitou o que conseguir.
Estas palavras não caíram bem a Cory Barlog, produtor de God of War, que voltou a defender as experiências narrativas mais lineares, questionando as palavras do executivo da EA.
"Santo Deus EA, que parvoíce total," disse Barlog sobre as palavras de Jorgensen quando afirma que as pessoas já não gostam tanto de jogos lineares quanto gostavam há alguns anos atrás.
Esta não é a primeira vez que Cory Barlog comenta a controvérsia em torno da linearidade dos jogos e a actual tendência da indústria em seguir para mundos abertos ou as micro-transacções, defendendo que há espaço para uma maior diversidade na indústria.
A Electronic Arts envolveu-se em controvérsia e deixou toda a indústria a questionar as experiências lineares, mas também se envolveu numa outra controvérsia, em torno das micro-transacções.
Segundo diz, a controvérsia não afectará a sua postura e continuará a apostar nas micro-transacções.