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Produtora de Phantom Blade Zero defende aposta em temáticas chinesas

Não devem fugir disso para agradar a audiências globais.

Crédito da imagem: S-Game

A chinesa S-Game, que nos últimos meses tem sido comentada globalmente devido ao jogo Phantom Blade Zero, acredita que é importante apostar em temas culturais autênticos e não os diluir em nome de uma audiência global.

Liang Qiwei , CEO da produtora S-Game, falou durante o Tokyo Game Show obrigado Automaton) sobre a sua visão para Phantom Blade Zero, que apresentará uma temática sombria como parte dos esforços para despertar a curiosidade de audiências em todo o mundo.

“Se olharmos para jogos recentes, Black Myth: Wukong teve barreiras muito maiores para ultrapassar do que o nosso jogo, em termos da cultura, uma vez que é completamente baseado num trabalho literário chinês,” disse Qiwei.

“Portanto, a Game Science poderá encontrar este problema dos jogadores não perceberem o cenário cultural. Na minha opinião, a qualidade e experiência de jogar um jogo são a sua base. Se conseguires alta qualidade e uma experiência de jogo divertida. Penso que um tema difícil pode até ser uma vantagem, não uma desvantagem. Se o teu jogo é divertido, as pessoas vão encarar os temas não familiares como algo fresco.

Segundo diz, os jogadores conhecem muito da cultura ocidental e japonesa através dos videojogos, sendo um dos exemplos os samurais, que protagonizaram tantos jogos que se tornaram num tema da cultura pop chinesa.

“Portanto, repetindo, se o jogo em si é interessante, a sensação dos seus temas serem desconhecidos pode ser uma vantagem, ao invés de uma barreira. Penso que é um benefício muito forte que atrai mais jogadores.”

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