PS5 Pro tem melhorias visuais, mas o desempenho fica aquém das expetativas

Num post recente na plataforma X, King J partilhou uma análise detalhada do último episódio do Digital Foundry Diret Weekly (#180), que discutiu o desempenho da versão Pro da PlayStation 5. A discussão centrou-se na forma como alguns dos jogos de topo tiram partido das melhorias de hardware oferecidas pela PS5 Pro, embora as diferenças em relação à versão base da consola sejam, em alguns casos, difíceis de perceber.

De acordo com a análise apresentada, jogos como The Last of Us Part 2 e Ratchet & Clank: Rift Apart tiram partido de uma resolução interna de 1440p a 60fps no modo PS5 Pro, semelhante aos modos de desempenho padrão da PS5. No entanto, a grande novidade vem da implementação da tecnologia PSSR (PlayStation Super Resolution), que melhora a qualidade visual ao transformar a resolução interna para níveis próximos do 4K, sem comprometer o desempenho. Esta funcionalidade parece ser uma alternativa interessante ao DLSS, que até agora tem mostrado melhores resultados em comparação com o PSSR e o FSR, de acordo com a análise.

Jogos como Alan Wake 2 e Horizon Forbidden West também foram analisados, com a expetativa de que o PSSR esteja a ser usado em vez do FSR na maioria dos casos. No entanto, a análise sugere que Horizon Forbidden West, apesar de ter melhorias assinaláveis ao nível do detalhe na PS5 Pro, poderá não estar a atingir a resolução 4K nativa, recorrendo possivelmente a técnicas como o checkerboarding para manter o desempenho.

Outros títulos como Hogwarts Legacy, Gran Turismo 7 e Dragon's Dogma 2 mostraram melhorias gráficas, especialmente no que respeita ao ray tracing. Em Gran Turismo 7, por exemplo, os reflexos ray tracing parecem funcionar a uma resolução de 1080p com a utilização de PSSR para aumentar a qualidade visual, enquanto no modo sem ray tracing, o jogo atinge uma resolução nativa de 4K na PS5 base.

Outros títulos como Hogwarts Legacy, Gran Turismo 7 e Dragon's Dogma 2 mostraram melhorias gráficas, especialmente no que respeita ao ray tracing. Em Gran Turismo 7, por exemplo, os reflexos ray tracing parecem funcionar a uma resolução de 1080p com a utilização de PSSR para aumentar a qualidade visual, enquanto no modo sem ray tracing, o jogo atinge uma resolução nativa de 4K na PS5 base.

No entanto, mesmo com estas melhorias, muitos dos jogos analisados, como Assassin's Creed Shadows e Dragon's Dogma 2, mostram que o salto em termos de resolução e taxa de fotogramas na PS5 Pro não é tão dramático como alguns fãs poderiam esperar. A Digital Foundry especula que poderão ser introduzidos mais modos de desempenho para tirar o máximo partido do novo hardware, mas, por enquanto, as diferenças visuais parecem centrar-se em pormenores mais pequenos, como melhorias nas sombras, reflexos e texturas, em vez de grandes saltos na resolução.

No que respeita a fotogramas por segundo, é revelado que a maioria dos jogos mantém taxas de fps semelhantes às da PS5 de base, com uma clara tendência para os 60fps nos modos de desempenho. Jogos como The Last of Us Part 2 e Ratchet & Clank: Rift Apart atingem uns estáveis 60fps na PS5 Pro, semelhante ao que já se vê nos modos de desempenho da PS5 standard, mas com a vantagem de uma qualidade de imagem superior devido à utilização do PSSR

Por outro lado, títulos como Alan Wake 2 possuem modos diferentes, com opções de 60fps em resoluções mais baixas (864p) e 30fps em resoluções mais altas, mostrando a priorização da fluidez ou da qualidade gráfica, dependendo da preferência do jogador. Esta flexibilidade nos modos de desempenho sugere que a PS5 Pro continua a oferecer escolhas entre gráficos melhorados e taxas de fps elevadas, garantindo uma experiência adaptável a diferentes estilos de jogo.

Esta síntese das análises sugere que, embora a PS5 Pro traga algumas melhorias, estas podem ser mais subtis e destinadas aos jogadores que procuram uma qualidade de imagem ligeiramente melhor e uma fluidez superior, em vez de grandes transformações gráficas.