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PSN Roundup

Buzz Junior: Festa na Selva e Elefunk.

Buzz Junior: Festa na Selva

  • Editora: SCEE
  • Produtora: SCEE

Originalmente lançado para a Playstation 2, Buzz Junior é uma espécie de Spin-off do franchise original Buzz. Aqui, o objectivo não passa por testar os conhecimentos dos presentes mas sim a capacidade reflexa de cada um, de uma forma original e totalmente descomprometida. Para isso foi necessário substituir as cómicas personagens por macacos da Selva e, como seria de esperar, o resultado é uma Festa na Selva.

Esta versão que é agora disponibilizada na Playstation Store apresenta um grafismo minimamente remodelado, com uma resolução adaptada a 720p e, na generalidade, um campo visual mais limpo. Porém, este “lifting” acaba por não abranger todo o jogo, pois se em certos níveis é possível denotar uma qualidade gráfica acima da média, noutras alturas o jogo parece tudo menos uma adaptação.

Com certeza não é pela componente gráfica que Buzz se torna ou não um bom jogo. Os cenários são animados e coloridos, de forma a perceber-se perfeitamente qual é o público alvo. A ideia é mesmo criar uma empatia com os mais novos e, esse é um objectivo conseguído. Para além disso, o jogo está totalmente localizado em português, apresentando a voz sensual de uma senhora aparentemente bastante simpática.

Viva à macacada. É possível personalizar os macacos com acessórios que os façam ficar fashion!

O jogo mantém-se praticamente igual à sua versão original. Todos os níveis são feitos com base na precisão e rapidez, utilizando o Buzzer para esmagar botões.

Contudo, esta versão Store revela-se bastante incompleta. Ok, são apenas 5 euros, mas não consigo perceber qual é a necessidade de reduzir o jogo para um total de 5 níveis, deixando de fora algumas das actividades mais cativantes. Afinal, esta é uma franquia da Sony e, como tal, não há qualquer razão relacionada com direitos de autoria que implicasse a não colocação dos restantes níveis. De outra forma, este teria sido um pacote bem mais completo.

Buzz Junior: Festa na Selva é aquilo que sempre foi. Quem tem o original não irá necessitar, de todo, de comprar esta versão reduzida. É uma experiência divertida e que deverá deixar muitas vezes um sorriso na cara de todos, principalmente dos mais novos. No entanto, a quantidade reduzida de níveis prejudica drasticamente a longevidade do título. Se nos jogos de perguntas, como Quiz TV, o jogador se depara constantemente com novas perguntas e desafios, aqui, as actividades serão sempre as mesmas, por isso não esperem uma grande diversidade de experiências.

6/10

Elefunk

  • Editora: SCEE
  • Produtora: SCEE

Elefunk é um título que, à partida, se parece bastante com Lemmings. Na realidade, a ideia até é a mesma. Somos uma entidade desconhecida (Deus, se quiserem) e o nosso objectivo é ajudar uma manada de elefantes a atravessar uma sucessão de pontes, sem que estes saibam como. Mas, se em Lemmings existe uma catrefada de ferramentas que dão a volta à cabeça de qualquer um, Elefunk apresenta um conceito muito mais simples.

Tudo começa num circo, onde os elefantes são deixados para trás. A missão do jogador é conduzir de volta o grupo de elefantes até à sua manada. Para isso o jogador terá que ultrapassar 4 cenários diferentes, num total de 20 níveis.

Cada nível tem uma selecção diferente de ferramentas, que poderão tornar a missão mais ou menos difícil. As ferramentas vão desde cordas a estruturas de apoio, sendo que podem ser de madeira ou metal, consoante o cenário e as necessidades do desafio. Como é óbvio o jogo vai se tornando mais difícil com o avançar da aventura e isso muitas vezes denota-se na precariedade de ferramentas que nos são concedidas.

Cá está! De peça em peça...o primeiro a quebrar a estrutura perde.

O conceito revela-se bastante divertido, pois a ideia é mesmo divertir o jogador de uma forma livre e espontânea, dando asas à imaginação e produtividade de cada um. Existe uma sensação constante de recompensação, pois tudo o que o jogador faz reflecte-se na consistência das pontes. Há inúmeras maneiras diferentes de realizar a mesma ponte.

No fim de cada cenário existe ainda um nível bónus que faz uso dos sensores de movimento do comando. É um jogo bastante diversificado, portanto. Existe ainda um modo Multijogador Online, no qual os produtores decidiram inovar um pouco, ao invés de nos espetar com uma qualquer variável do modo Single Player. Neste modo os jogadores (máximo de 4 pessoas) são defrontados com uma estrutura já construída. A partir daí, cada jogador tira uma peça da estrutura e, quem a fazer cair, perde.

Com tantos recursos, Elefunk só peca pela curta longevidade, podendo ser acabado em cerca de 1 ou 2 horas. O modo Multijogador é divertido, mas muito repetitivo. Contudo Elefunk é uma excelente proposta. Um jogo original capaz de oferecer bons momentos.

7/10

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