Race Driver: Grid

É certo que todos os carros à disposição estão devidamente licenciados junto das marcas - com facilidade se reconhecem os diferentes modelos - mas todo o aspecto cru salta à vista.

Felizmente, tudo muda após o sinal de partida; a sensação de “velocidade” está presente e é o suficiente para empolgar qualquer entusiasta. A fluidez obtida justifica por completo as limitações gráficas (que em parte serão também as limitações da consola).

Acoplado vem o comportamento dos carros que, sem ser verdadeiramente realista, anda perto da simulação. Os travões são de utilização obrigatória e as linhas correctas para as curvas devem ser observadas e respeitadas. O que não nos impede de apertar com o carro nalgumas viragens ligeiras ou ir contra viaturas adversárias para “encurtar” curvas.

Evitar embates significativos é crucial, pois estes traduzem-se em danos acumulados nos diferentes componentes do carro, afectando o seu desempenho. Antes perder um ou dois segundos com uma travagem brusca do que embater num angulo de quarenta e cinco graus no rail e ver o sistema de direcção afectado para o resto da corrida. Os danos graduais trazem duas vantagens essenciais, por um lado incitam a uma condução controlada, algo que a física competente dos carros torna recompensador.

Por outro permite que um embate inesperado perto do final de uma corrida não implique hipotecar o nosso resultado. Em último caso podem sempre optar por uma Pit Stop.

O modo principal do jogo, Race Driver, oferece três localizações onde competir em diversos eventos para melhorar a nossa reputação. Japão, Europa e América do Norte.

Cada evento dá a ganhar uma a três medalhas, conforme consigam cumprir os objectivos. Por exemplo, pode ser atribuído uma medalha ao terceiro lugar e três ao primeiro.

Cada área oferece uma grande quantidade e variedade de eventos que desbloqueiam novos carros e partes para os modificar.