Race Driver: GRID
Antevisão do novo simulador da Codemasters
A Codemasters sempre deu muita importância aos seus franchises e GRiD é o sucessor de uma série que já nos acompanha há muitos anos. Nesta nova incursão, pela primeira vez nas consolas da nova geração, um novo fôlego foi dado na tentativa de manter o interesse por parte dos jogadores. GRiD estará disponível no final de Julho deste ano para a PlayStation 3, Xbox 360, PC e Nintendo DS apostando num excelente grafismo, motor de jogo melhorado de DiRT de seu nome “EGO”, numa jogabilidade tipicamente árcade, com veículos para todos os gostos e uma excelente variedade de pistas.
Para todos os amantes de um bom simulador fica já aqui a informação que GRiD está muito longe de o ser. A condução é tipicamente arcade com uns pozinhos, poucos, de simulação. Quando pegamos num veículo e vamos para a pista logo nos apercebemos da relativa facilidade que os veículos fazem as curvas.
Também é de referir a pouca noção que se tem no momento das travagens. Quando nos encontramos atrás de um veículo facilmente embatemos nele no momento da travagem ao chegar a uma curva, pois não temos bem a noção do momento em que temos de efectuar a travagem. Em contrapartida o jogo cria uma enorme adrenalina e uma excelente sensação de velocidade, basta experimentar correr na eBay Motors Muscle Cup na fantástica pista de São Francisco com os poderosos veículos que lá se encontram.
O modo carreira do jogo está dividido por regiões, Europa, América e Ásia (Japão) e todas elas tem as suas respectivas competições. Na Europa temos corridas em pistas mais tradicionais com carros de Turismo e Formulas. No Japão reinam as corridas ilegais onde os amantes de "Drift" vão sentir-se em casa, depois de se dominar bem o tipo de condução nestas provas é uma delicia fazer aquelas curvas a queimar borracha. Nos EUA imperam os circuitos citadinos e carros poderosos.
Não podia deixar de fazer uma referência ao excelente sistema de replay implementado em GRiD. Durante uma corrida ao aceder ao replay podemos ver os últimos momentos da corrida até ao ponto em que fomos para o replay. Se por exemplo tivermos um acidente ou se formos ultrapassados podemos voltar atrás, num momento de flashback e retomar a corrida antes desse mesmo acontecimento para tentar rectificar o que de errado fizemos. Uma ideia simples mas ao mesmo tempo brilhante.