Rage

Como já referi, temos que completar missões para sermos recompensados com dinheiro e até items. Matt Hooper encarregou-se de demonstrar uma dessas missões. Esta tinha que ser completada através da perspectiva de um shooter. O personagem possuía armas que rapidamente me fizeram lembrar Doom 3. As semelhanças eram mais do que notórias, sendo um dos exemplos do historial que esta produtora tem em FPSs.

Esta missão desenrolava-se num edifício que já tinha sido vislumbrado em trailers e imagens. Apareceram uns mutantes que tiverem que ser eliminados. Hooper mostrou uma das componentes deste Rage, que é a construção de armamento. Ele construiu uma turret com alguns items que possuía no seu inventário. Colocou-a numa posição estratégica e ela lá se encarregou de chacinar vários mutantes que iam aparecendo. Também foi demonstrada a construção de uma espécie de aranha que nos acompanhava ao longo dos corredores do edifício e disparava contra os inimigos. Tudo muito parecido com o já referenciado Doom 3.

Em Rage podemos construir variadíssimos objectos. Para a sua construção são necessários items que vamos encontrando nos corpos dos inimigos, nos edifícios e até quando completamos determinadas missões. O nosso personagem tem a possibilidade de envergar uma armadura que poderá ser melhorada com upgrades.

Voltando aos veículos, temos vários ao nosso dispor. Estes podem ser visualizados na garagem e também podem ser alterados com upgrades. Infelizmente apenas vi o Buggy em acção, mas a id teve a amabilidade de mostrar alguns dos que estarão disponíveis na versão final.

No jogo temos também a possibilidade de entrar em competições com o nosso veículo. Temos que completar as voltas e tentar destruir os adversários. Seremos então recompensados com dinheiro. Outra parte do jogo que achei alguma piada foi à chamada de Bash TV. Aqui temos que entrar em arenas e dizimar todos os mutantes que vão aparecendo ao longo de várias arenas. No final somos recompensados com dinheiro.

Depois desta apresentação a que tive acesso devo dizer que fiquei com um misto de sensações. Se por um lado o motor utilizado em Rage permite a criação de um mundo deslumbrante e rico em detalhes sem a necessidade de uma máquina de última geração (no caso da versão PC), por outro lado fiquei com algumas dúvidas em relação à condução dos veículos. Estes estão com um comportamento algo estranho, criando a sensação de que estão um pouco fora do contexto.

Muito ainda será feito até à versão final. Estamos na presença de um título promissor onde os elementos RPG, a acção intensa de um FPS e um toque especial da id Software poderão fazer toda a diferença.