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Red Faction: Armageddon

De volta aos túneis vermelhos.

Red Faction é uma série que já faz parte do meu imaginário sobre o que a tecnologia nos videojogos poderia almejar atingir. Sempre foi uma série que elevou a novos patamar a capacidade de surpreender o jogador pela manipulação e destruição em tempo real de forma aleatória os ambientes do jogo. Se com o último jogo, Red Faction: Guerrilla, os estúdio da Volition mostraram um motor de "stresses" elevado, com Red Faction: Armageddon o estúdio promete ir mais longe, principalmente no formato de diversidade.

Com antigo GeoMod, nos primeiros jogos, sempre fiquei fascinado com as possibilidades de jogabilidade que a tecnologia poderia abrir, e na verdade cada novo embate tudo é diferente, agora muito mais dinâmico, fluído e viciante. Embora Red Faction: Armageddon apenas seja lançado em junho, tivemos acesso a uma versão bastante avançada, que nos deixou desejosos pela versão final. Mas com a demo disponível no Xbox Live, todos já poderão dar uma espreitadela na nova entrega pelos lados do planeta vermelho.

Antes de passar para o resultado de toda esta panóplia de efeitos, posso avançar ligeiramente para o que trás de novo este Red Faction. O jogo tem como espaço de tempo o ano de 2170, como início, cinquenta anos após os acontecimentos de Red Faction: Guerrilla. Marte parece ser um planeta que nunca verá a paz, principalmente pelo seu ambiente natural hostil. Se por um lado a ameaça de pretensos ditadores impera sobre o planeta, os efeitos de acontecimentos naturais fazem do planeta um dos menos desejados para viver. Mas o nosso herói, Darius Mason, neto de Alec Mason, não é um desses e Marte é na verdade a sua terra natal, tal como muitos outros.

Apesar da guerrilha ter implantado uma certa paz no planeta, um meteorito destrói o Terraformer, a máquina que permitia existir uma atmosfera parecida com o planeta Terra. Mason e seus colegas tentam desativar a máquina mas sem sucesso. Principalmente pelo aparecimento do vilão do jogo, ou talvez não, Adam Hale. O jogo então salta dez anos, e coloca todos os habitantes de Marte debaixo de terra, em grutas, túneis, e debaixo de um ar nada natural. Mas não estaremos sós...

Este "novo" ambiente é-nos muito familiar, pois é onde os antigos e primeiros habitantes de Marte permaneciam, livres assim dos perigos do ambiente exterior. Mas nem tudo corre conforme o planeado, e apesar de estarmos em "guarda" o perigo muitas vezes vem diretamente debaixo dos nossos pés. É isso mesmo o que acontece, quando Darius Mason efetua um trabalho rotineiro ao qual foi contratado. A missão parecia simples, mas verificou-se ser o início de uma enorme praga e claro morte.

Tal como o nome deixa antever, poderão esperar um inimigo que simplesmente apenas pensa nunca coisa. Destruir toda a raça humana presente no planeta. A nossa missão será claramente evitar que tal aconteça.

Mas deixemos algum sabor para a análise final, e ver no seu computo geral se a história consegue igualar toda a tecnologia empregue no jogo. Em primeiro lugar tenho que falar do motor de destruição e reconstrução em tempo real. Esta tecnologia abre milhares de portas para a jogabilidade. A nova arma, uma arma que usa o magnetismo como força de combate. Com a Magnet Gun lançamos um aplique para uma zona, que poderá ser metal ou partes de edifícios, ou até mesmo inimigos, e depois atiramos para outra zona para onde queremos que o magnetismo puxe. Pessoalmente depois de descoberta não quero outra coisa. Apesar claro que não tem força destruidora como a Plasma Gun.