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Red Faction Guerrilla

Desengenharia Civil.

Já as missões secundárias não são obrigatórias, e poderão até não ter que realizar nenhumas delas, desde que consigam destruir uma boa quantidade de propriedade da EDF. Existem missões de Tranporter onde devem entregar veículos em tempo Record, Heavy Metal na qual terão que defender uma zona frente à chegada de tropas EDF, Guerrilla Raid em que o jogador deverá ajudar membros da Guerrilla a destruir propriedades da EDF, House Arrest no qual devem soltar reféns capturados pela EDF, Colateral Damage – a mais divertida na minha opinião – no qual um membro da Guerrilla conduz um veículo alternativo enquanto o jogador explode com tudo o que lhe aparece à frente e ainda o Demolitions Master – não menos divertido – na qual devem descobrir as melhores formas de destruir certas estruturas perante condições pré-definidas.

No total existem cerca de 6 tipos de missões secundárias, apresentando cada uma delas uma meta que devem atingir para cumprir a missão, e ainda uma meta PRO para os mais corajosos. Cabe ao jogador decidir se pretende ou não bater os PRO Times que poderão ainda valer alguns Trophies/Achievements.

Seja durante as missões, ou ao destruir propriedades, irão ganhar ou recolher Savage, uma espécie de destroços altamente úteis em Marte. São o dinheiro lá da zona. Em cada sector o jogador terá uma Safehouse onde poderá recarregar as munições ou ainda comprar um vasto leque de armamento e melhoramentos. Os melhoramentos variam entre o poder de explosão ou a quantidade de armamento que podem carregar para determinada arma. Adicionalmente, poderão ainda comprar novas armas que com o avançar do jogo serão cada vez mais potentes. Existem Lança-Rockets, Machine Guns, explosivos, armas de electricidade e ainda outras surpresas como uma arma que utiliza Nanotecnlogogia e que é particularmente surpreendente pois ao dispararem esta consome – no verdadeiro sentido da palavra – o que lhe aparece à frente. Dispararem sobre uma parede e poderão apreciar a parede a ser comida lentamente. Sem que disparar seja algo fundamental ou altamente divertido, é uma funcionalidade também ela certeira, sendo ainda possível utilizar todo o cenário com o sistema de cobertura.

Mesmo quando pensam que já não se parte mais, às vezes ainda parte.

Cumprir Guerrilla Actions, derrotar tropas da EDF em Killing Spree ou ainda derrubar placares de propaganda da EDF irá ajudar-vos a subir a moral da população. Por outro lado se morrerem ou matarem membros da Guerrilla a moral irá descer. Quando a moral do sector em que se encontram está em alta os membros da Guerrilla irão ajudar-vos sempre que entrarem em rixas com a EDF, o que poderá ser bastante útil.

O enredo em si peca por vezes em originalidade ou em profundidade, e poucas não serão as vezes em que o motivo pelo qual jogam não será o brilharete da história. O surpreendente é que irão muitas vezes jogar mais pelo divertimento que o jogo vos oferece do que pela notabilidade do seu enredo. As possibilidades são ilimitadas e Guerrilla acaba por ter uma abordagem particularmente feliz sobre o conceito de destruição pois consegue explorá-lo ao máximo, sem o saturar. Isto porque é sempre divertido mandar edifícios abaixo. Existem sempre formas diferentes de o fazer e a forma como estes reagem são por si diferentes também. Gostei particularmente de mandar pontes abaixo, pois é sempre uma incógnita o lado pelo qual se irá partir. Por outro lado é sempre um risco fazê-lo, pois se derem muito nas vistas as tropas da EDF caiem-vos logo em cima, com helicópteros e maquinaria pesada.