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Reggie Fils-Aime defende os videojogos das acusações dos "mal informados"

Ex-presidente da Nintendo of America fala das influências positivas.

Reggie Fils-Aime, ex-presidente da Nintendo of America, permanece uma das mais populares e marcantes figuras desta indústria e mesmo na sua reforma, não deixa de partilhar a sua paixão pelos videojogos.

Após os mais recentes tiroteios nos Estados Unidos da América, Fils-Aime decidiu comentar as acusações que os videojogos estão directamente relacionados com estes actos de violência, defendendo que tais comentários originam da falta de informação.

Esta semana, o governador do Texas afirmou que os videojogos têm culpa destes actos de violência e Donald Trump, presidente dos EUA, defendeu que é preciso reforçar os regulamentos nos jogos violentos devido à sua culpa nestes tiroteios.

Perante isto, Reggie decidiu partilhar uma história de Geoff Keighley sobre o poder da comunidade dos videojogos para realizar o bem e defendeu que não existe qualquer relação entre a violência e os videojogos, algo que a Associação Internacional de Produtores de Jogos também afirmou, após as habituais acusações que surgem quando acontece uma tragédia similar.

"Num momento em que os mal informados criticam a indústria e comunidade dos videojogos, esta é uma história muito poderosa," diz Reggie.

"Os factos mostram que países com maior receita nos videojogos por pessoa têm menos mortes causadas por armas. Com a excepção dos EUA, onde 4% da população é dona de 43% das armas."

Reggie acompanhou a história e o comentário com uma tabela onde mostra os factos que suportam a sua afirmação.

Nesta tabela, podes ver como a Coreia do Sul e China geram mais receita por pessoa do que os EUA e têm um número altamente reduzido de mortes violentas relacionadas com armas de fogo.

"Os factos são factos", diz o ex-presidente da Nintendo of America.

A indústria dos videojogos está de volta aos destaques no mundo e é pena que seja devido a um acontecimento violento e infeliz quando a sua comunidade é capaz de praticar imenso de bem.

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