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Reggie Fils-Aimé diz que a sua Nintendo não explorava funcionários

Ex-presidente da NOA reage às acusações à companhia.

Ao longo das últimas semanas, surgiram diversas acusações contra a Nintendo of America em torno do tratamento dos seus funcionários. Segundo as alegações, os funcionários sem contrato são tratados como "cidadãos de segunda classe", forçados a más condições de trabalho, com maus salários e sem percurso para subir na carreira. Os relatos e as alegações feitas contra a Nintendo of America chegaram a tal ponto que a National Labor Relations Board acusou a companhia de "táticas combinadas" e "ações de intimidação" contra funcionários que tentam formar um sindicato. Reggie Fils-Aimé, ex-presidente da Nintendo of America, tem conversado sobre o livro que lançou recentemente e como seria de esperar, foi questionado sobre estas alegações e responde que "esta não é a Nintendo que eu deixei". "Enquanto estava na Nintendo, existiam reuniões frequentes em eventos onde os nossos associados, é o nome que dávamos aos funcionários a contrato, eram convidados," disse Reggie ao The Washington Post. "Só um pequeno exemplo, eu era famoso por fazer almoços bimensais ou trimestrais com os funcionários. Era uma inscrição básica e os associados eram convidados a inscreverem-se para isto tal como os funcionários com contrato. Não fazíamos distinção." Reggie saiu da NOA em 2019 e assegurou que deixou para trás uma cultura saudável e não reconhece nestas acusações a companhia da qual saiu. "Os relatos que ouço fazem-me pensar que esta não é a companhia que conhecia," acrescentou Reggie.

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