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Remember Me: Dontnod considera a morte um assunto sério

Critica jogos em que se "matam mais pessoas que qualquer serial killer".

A morte em Remember Me, um novo título da Capcom em produção nos estúdios franceses Dontnod, não será levada em tom leve, e sempre que acontecer, será contextualizada, revelou-nos Jean-Maxime Moris, o diretor criativo do jogo e co-fundador do estúdio, em entrevista na Gamescom.

A Dontnod está a fazer um esforço para que o seu jogo não seja classificado como mais um shooter ou jogo de ação, em que é despejada uma rajada de tiros em quem se move. Remember Me será diferente, a começar pelo contexto em que acontece. Na Paris de 2084, as armas são proibidas, sendo apenas autorizadas em ocasiões específicas.

Com esta decisão, Jean-Maxime Moris espera que "a morte tenha um contexto". "Não matamos e vamos embora sem que nada tenha passado. Existem jogos que nos obrigam a matar milhares de pessoas e no fim aparecemos com um enorme sorriso na cara, como se fossemos os maiores," explicou Moris a sua perspectiva e visão criativa para Remember Me.

"Matamos mais pessoas que qualquer serial killer em todo o mundo. E não é isso que teremos no nosso jogo," concluiu ele.

Jorge Soares, o enviado da Eurogamer Portugal para a Gamescom, perguntou de seguida se Uncharted não seria um exemplo de um desses jogos. Jean-Maxime Moris riu-se, e comentou "tu é que o mencionaste. Não quero criticar nenhum jogo, pois até gosto de Uncharted".

A nossa entrevista completa com Jean-Maxime Moris será publicada em breve, onde poderão ficar a conhecer em detalhe a situação com a Sony (Remember Me era previamente um exclusivo PS3), as mecânicas do jogo, opções artísticas e até a nova geração de consolas.

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