Resistance 3
O fim ou o início de algo?
E aqui está. Depois de diversas vezes ter jogado Resistance 3 em eventos, algo que nunca traz a calma de estarmos sentados e concentrados no jogo e receber dele tudo o que tem para dar, desde gráficos, atuações dos atores, e também, principalmente, a nível sonoro. Finalmente tive acesso ao jogo em formato de antevisão, possibilitando começar desde o início a estória deste terceiro jogo da série na PlayStation 3.
A série Resistance foi a minha entrada na consola da Sony, fornecendo muito daquilo que é padrão hoje nos first-parties da companhia. Uma visão adulterada da Segunda Guerra Mundial parecia um bom mote, ainda para mais quando na altura todos pareciam estar fartos da vertente real dos acontecimentos. Por outro lado, a série também introduziu um novo herói para a plataforma, Nathan Hale. Proveniente dos estúdios da Insomniac Games, uma coisa teríamos a certeza, as armas também não seriam propriamente reais. Na verdade, tal como acontece neste terceiro jogo, são uma das partes mais importantes da série.
Mas neste momento Nathan Hale não existe na sua forma humana, nem Quimeriana. Apesar de transpirar a spoiler, Nathan Hale foi morto pelo protagonista do terceiro jogo, Joseph Capelli, que assume, talvez, a batalha final contra a ameaça alienígena das Quimeras. Para além da luta contra os "monstros maus", Capelli poderá ser a última oportunidade da resistência, bem como tem como papel a salvação da sua própria família, mulher e filho que se encontra doente.
O terceiro jogo pega no jogador quatro anos após os eventos do segundo jogo. O sangue de Nathan Hale contem a salvação da humanidade contra os vírus das quimeras, mas para que todos fiquem bem as mesmas têm que ser aniquiladas. Capelli está casado com a meia irmã de Nathan, e esta ligação de consciência pesada é algo que permanece em todo o jogo, pelo menos até onde foi possível jogar.
Para além da luta contra uma ameaça, Resistance 3 é também uma jornada de resistência da própria personagem. Deixando a família em Oklahoma, nos EUA, Capelli parte para Nova Iorque com o cientista Dr. Fyodor Malikov, que na versão portuguesa, diga-se voz, é simplesmente, como irei dizer, fraca imitação de um cidadão de leste da Europa. Como seria de esperar tudo está em português, onde algumas vozes estão muito bem recriadas, mas outras simplesmente não fazem sentido, tal é a falta de "seriedade" na forma de proferir os diálogos.
Neste momento não existe um exército unificado na batalha contra as quimeras. As capacidades dos humanos foram subjugadas pela ameaça, estando agora a defesa por trás das linhas da resistência, que se divide em diversas fações. Já deu para perceber que esta jornada de Oklahoma a Nova Iorque, permitirá a Capelli conhecer outras resistências e, claro, os seus líderes. Iremos poder também presenciar diversos tipos de ambientes, embora grande parte dos confrontos passarem-se dentro de cidades mais fechadas ou em tipos de bunkers. No caso de Nova Iorque, quanto mais nos aproximamos, mais frio fica, pois o buraco aberto no espaço pelas quimeras está a congelar o planeta.