Resistance 3
A salvação está na humanidade!
Joe Capelli deixa a sua família para ajudar o Dr Fyodor Malikov, no que ele acha conseguir derrotar as forças Quimerianas. O jogo não irá se centrar unicamente num local. O estado de sítio já não é apenas nos EUA e Europa. Todo o mundo está dentro da negra ameaça Quimeriana. Podemos contar com locais como Nova Iorque, St Louis e ainda existem rumores de uma presença em a África. Este universo alternativo da Segunda Guerra Mundial, parece agora, à primeira vista, uma demanda mais humana, mais terra-a-terra. Mas que contém aquilo que tanto gostamos nos jogos anteriores, e que é de certa forma apanágio da Insomniac, as armas.
Resistance 3 promete trazer muitas novidades, muitas delas na sua componente multijogador que ainda está no segredo dos deuses. Como novidade em termos de jogabilidade, temos agora acesso a uma roda de armamento(existia no primeiro jogo), fazendo lembrar o HUD de selecção de armamento dos RPGs de acção. Embora continuemos a poder rapidamente trocar de arma com o triângulo, este novo menu permite uma melhor familiarização com as armas, criando uma maior ligação com as suas funcionalidades. Também está presente no menu os valores de subida de nível para cada arma, algo que faz a sua estreia no segundo jogo. Quanto mais a usamos melhor irá se comportar. Até que ponto iremos poder configurar cada arma é algo que ainda não tivemos a oportunidade de ver e testar.
No nível apresentado, tínhamos que lutar, num pequeno espaço, com o ataque de diversos quimeras, cada uma com a sua vulnerabilidade e eficácia. Estávamos acompanhados por membros da resistência, para uma ajuda, mas a finalização do nível não foi pêra doce. O nível tinha um "caixote" de armamento sempre disponível, permitindo recarregar as armas a todo o tempo. A questão neste nível era mesmo aguentar as investidas até o boss final. Um enorme, horrendo e rápido monstro, que foi revelado no evento
Uma das particularidades que Resistance 3 herda de Killzone é a forma como os inimigos atacam. Por vezes parece que estão ali para nos entreterem, criando rotinas demasiado óbvias, e nunca atacando se não nos aproximarmos. Todo o caos parece algo previsível se pararmos um pouco. Mas não deixa de estar um pouco mais difícil, mesmo em nível médio. Uma das grandes mudanças diz respeito à forma de ataque dos quimeras. Embora antes já o fosse, agora parece que vêm de diversas formas. Uns pelo chão, outros pelo telhado, ou mesmo largados de enormes naves.
Interessante foi ver o comportamento dos Quimeras quando são atingidos, ou até mesmo quando colocamos um projéctil onde depois podemos disparar com a Bullseye. Para além disso conseguem reagir melhor à nossa presença, isto de assumirmos uma posição de ataque mais agressiva. Sempre bonito é conseguir atingir os tipo de Jetpacks dos Quimeras. É acertar em cheio e lá vai um disparado a voar. Mas onde já vi isto?
Resistance 3 foi uma das agradáveis surpresas no evento PlayStation Experience. Não é para já aquele exclusivo PlayStation 3 que mais se espera, ou que estará no topo, mas pessoalmente fiquei surpreendido com a evolução do jogo, algo que não estaria à espera. Falta ainda descortinar o modo multijogador, que ainda não foi apresentado, embora já se saiba que perderá um dos famosos modos de jogo com 60 jogadores. 2011 é um ano em cheio para a PlayStation 3, e será interessante ver como se comportará Resistance 3 perante tamanha concorrência caseira e não só.
Resistance 3 será lançado no dia 6 de Setembro de 2011, sendo um exclusivo PlayStation 3.