Responsável por Tomb Raider: The Legend of Lara Croft é feita para os fãs

A nova série Tomb Raider: The Legend of Lara Croft, que chegará à Netflix em 10 de outubro de 2024, está a despertar reações contraditórias entre os fãs. A série pretende ligar a história do reboot dos jogos da trilogia Survivor (2013-2018) à icónica versão de Lara Croft dos anos 90, segundo a responsável pela série Tasha Huo. No entanto, o primeiro trailer da animação, lançado há um mês, dividiu opiniões.

Entre as principais queixas estão a falta das icónicas pistolas duplas de Lara, presentes nas versões anteriores, e a aparente mudança na abordagem da personagem, que agora é vista rodeada por mais personagens. Alguns fãs manifestaram insatisfação com a mudança de tom, sentindo que a nova série se afasta da figura independente e confiante de Lara, algo que moldou o seu sucesso original.

Por outro lado, Huo, em declarações ao Wntertainment Weekly, defende que a animação é “feita por fãs para fãs”, prometendo recapturar elementos dos jogos clássicos e, ao mesmo tempo, expandir a produção emocional da personagem. A showrunner frisou que a série explora as adversidades que moldaram Lara na sua transição de uma figura traumatizada para a heroína mais vibrante da era clássica. A série manterá o espírito de resiliência que sempre caracterizou Lara, mostrando uma heroína que enfrenta sucessivas quedas, mas que sempre se levanta.

Com Hayley Atwell a dar voz à protagonista, a série espera abordar as novas aventuras de forma a cativar os fãs de longa data, com Lara à procura de um misterioso artefacto roubado da sua mansão, forçando-a a confrontar segredos pessoais e a decidir que tipo de heroína quer ser.

Mesmo com as críticas iniciais, a equipa criativa por detrás da série está determinada a apresentar uma versão da personagem que equilibra tanto aspetos tradicionais como originais, criando uma narrativa que liga a nova geração de fãs aos aficionados dos jogos clássicos.