Riot Games compensa funcionárias com $10 milhões por sexismo e discriminação
O processo legal está prestes a chegar ao fim.
Os últimos meses não têm sido fáceis para a Riot Games. O estúdio californiano conhecido por ter criado League of Legends, actualmente o jogo mais jogado do mundo, viu a sua reputação afectada depois de uma exposição do Kotaku que tinha vários relatos de funcionários a descrever uma cultura sexisma e de descriminação contra as mulheres.
A Riot Games também foi alvo de uma investigação do estado da Califórnia por discriminação. A investigação foi tornada pública em Junho de 2019, apesar de estar a decorrer já desde Outubro de 2018. Os investigadores acusaram o estúdio de não cooperar para determinar se as alegações de pagamentos desiguais, assédio sexual, agressão sexual, retaliação e discriminação de género em selecção e promoção tinham fundamento.
Meses depois disso acontecer, a Riot Games parece ter finalmente resolvido o caso. O Kotaku obteve uma cópia do acordo entre as duas partes (a Riot Games e as mulheres que processaram a companhia por discriminação e desigualdade de género), relatando que a Riot Games criou um fundo de $10 milhões para compensar as suas funcionárias.
O fundo foi criado de propósito para resolver a diferença que havia nos salários entre os homens e as mulheres que trabalham na Riot Games. Cada participante do processo será compensada com base na seu estatuto, tempo na companhia e cargo.
De acordo com o Kotaku, a Riot Games já implementou várias medidas para diminuir os problemas de sexismo e desigualdade dentro da companhia, renovando os seus métodos de recrutamento e de promoção. Os funcionários problemáticos foram removidos e foi criado um sector de diversidade. Houve também mulheres que foram promovidas para cargos de chefia.