Riot Games continua em apuros legais
Rejeitado acordo de $10 milhões.
A Riot Games continuará envolvida em problemas legais, após a sua proposta para alcançar um acordo por $10 milhões ter sido rejeitada.
A companhia, conhecida por League of Legends, começou a ser investigada em 2019 após queixas de comportamentos discriminatórios no seu local de trabalho e o caso seguirá em frente.
A proposta foi inicialmente aceite, mas agências governamentais decidiram intervir e forçaram a Riot a negar as acusações que tinha combinado com a equipa de defesa dos queixosos baixar a indemnização.
Uma nova equipa legal foi convocada, avança o GamesIndustry.biz, num processo que as agências governamentais dizem poder ir até aos $400 milhões em indemnizações e não apenas $10 milhões.
Genie Harrison, que trabalhou em casos contra a Weinstein Company e Kevin Spacey foi convocada para a nova equipa legal.
"Estas corajosas mulheres falaram contra a desigualdade de géneros e sexismo, quero assegurar que são justamente compensadas," diz Harrizon que pretende ainda lutar em nome das mulheres que possam um dia vir a trabalhar na Riot Games.
Do outro lado, a Riot Games diz que os $400 milhões é apenas um "clickbait" e que o valor proposto é justo.
"Apesar de reconhecermos que existe trabalho a fazer para estar à altura dos nossos valores, também tornamos claro aos nossos funcionários que nos vamos defender contra falsas narrativas e acusações injustas que nada fazem para remediar quaisquer dificuldades dos membros da classe."