Riot levará a sério o assédio em Valorant
Funcionária da Riot partilha um infeliz momento.
A Riot Games está à procura de soluções a longo prazo para combater o assédio sexual em Valorant.
Durante este fim de semana, Riot Greenily, que trabalha na equipa de League of Legends, estava a jogar Valorant em directo e foi alvo de alguns comentários pouco toleráveis pelo simples facto de ser uma mulher.
Greenily diz que na grande maioria das partidas que joga e que geralmente se consegue controlar, optando pelo silêncio numa tentativa de não gerar mais comentários. No entanto, diz que na maioria das vezes acaba por silenciar a pessoa.
Anna "SuperCakes" Donlon, produtora executiva em Valorant, reagiu à situação partilhada por Greenily, na qual é vítima de assédio, comentando que a equipa está à procura de soluções para tornar Valorant num local seguro para todos, mesmo quem joga a solo.
Os exemplos de homens que parecem não conseguir comportar-se de forma normal quando ouvem a voz de uma mulher num videojogo competitivo parecem acumular-se e mais mulheres na Riot comentaram.
Riot aeneia, que trabalha na equipa de Valorant, partilhou os seus exemplos e como é habitual nos videojogos.
Segundo diz, a sua voz torna fácil gerar comentários, mas habitualmente as coisas ficam-se por uma ou duas frases, no entanto, passou por uma situação recente, na qual passou uma partida inteira a ser assediada.
"Este tipo não se calava. Continuava a chamar-me mentirosa, que na verdade eu era um homem. Disse-me para guardar as minhas ideias para a cozinha. A meio da partida perguntou-me se era solteira. No final da partida, pediu-me diversas vezes para me adicionar. Declarou-se."