Rising Star critica lojas
Pela falta de atenção a novos IPs.
Martin Defries, CEO da Rising Star Games, mostrou o seu descontentamento para com as diversas lojas numa carta escrita ao site MCV, onde escreve que "conteúdos novos e variedade são mal vistos" pelos vendedores.
As grandes lojas são acusadas de deixarem de fora do mercado de Natal novos IPs e de limitarem a escolha do consumidor a sequelas genéricas e a jogos usados. Para Defries, o argumento de que os novos IPs não tem muito apelo e ainda tem provas a dar é apenas uma forma de cobrir a verdade, que as lojas apenas confiam em apostas seguras e jogos usados.
Muramasa: The Demon Blade está no centro deste descontentamento pois Defries revela que, "Aqui no Reino Unido, o jogo não vai estar disponível na maior parte das lojas."
"Evidentemente isto não é por causa da qualidade do jogo, ou porque foi adiado ou porque sofre de relação com o público antes do lançamento. É porque os vendedores estão-se a tornar cada vez mais selectivos e a reduzir activamente a variedade que é oferecida aos consumidores. Se não é first-party, uma sequela ou apoiado por publicidade de milhões de libras, simplesmente não estão interessados," escreve Defries.
Defries admite que Muramasa pode eventualmente chegar às lojas que o recusam vender, como jogo usado que é trocado por um novo lançamento.
"Quando a indústria e os seus consumidores berram por originalidade e inovação, é uma grande pena para estes fantásticos jogos japoneses que existe pouco apoio do mercado de venda para eles - e que as habituais sequelas e títulos "para mim também" seja preferidos."
Será que a indústria está a caminhar numa direcção que tanto se vê criticar? O certo, por enquanto, é que novos IPs tem grande dificuldade de triunfar e só mesmo os apoiados pelas referidas campanhas publicitárias de milhões conseguem um mínimo de possibilidade.