Secret Agent Clank

Mas, o quão de bom isto é para o jogador, também existe o reverso da moeda. Ou seja, apesar da diversidade de aventuras que poderão encontrar, nem sempre tudo corre bem… Por vezes o enredo é de tal modo confuso, que não se consegue perceber o porquê de se estar a jogar com aquela personagem nem qual o objectivo: a continuar na história ou simplesmente a adquirir mais armas. Logo, não tem a mesma fluidez na história que os seus antecessores.

Um dos pontos a favor deste jogo é a sua jogabilidade. Desde modo de plataforma, corridas com veículos, até uma versão miniatura de Transformers bem como no uso desportos radicais tais como snowboard. Também em Secret Agent Clank estão presentes os tão famosos Quick Time Events, imprescindíveis para a progressão no jogo. Clank é capaz de derrotar os seus inimigos se os conseguir surpreender sem que seja notado. Para isso basta executar a sequência correcta de movimentos “Clank-fu” usando os botões triângulo, círculo, quadrado e X.

Poderão ter o privilégio de dançar uma espécie de valsa com a princesa que diz ter o olho da infinidade. Em troca de uma dança arrebatadora, ela promete dar informações sobre a preciosa jóia. Simplesmente lindo... mas afinal é mais parecida com uma bruxa. E nós que pensávamos que já íamos levar debaixo do braço uma princesa encantada.

Algo significativo e que nos deixou agradados, foi a alusão ao mundo cinematográfico. Uma das comparações óbvias é a comparação directa com o Agente Secreto James Bond dos filmes 007, bem como uma pequena referência aos números da “sorte” 4, 8, 15, 16, 23 e 42. Quem estiver perdido que pesquise.

A nível gráfico não é nada que já não tenhamos visto na pequena PSP, não trazendo de novo mas reciclando na perfeição jogos como Daxter e Size Matters. Não sendo um prodígio gráfico, cumpre com o seu papel.