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Sega pede a 650 funcionários para cortarem voluntariamente o ordenado

Chefes também reduzem o seu salário.

A SEGA pediu a 650 funcionários para cortarem voluntariamente o ordenado.

Os executivos na companhia cortaram o seu ordenado, consoante lutam contra as dificuldades causadas pelo impacto da COVID-19, algo que já forçou a companhia a vender o negócio das arcades.

Os responsáveis pela companhia pediram aos funcionários japoneses para reduzirem o seu ordenado e estima perdas extraordinárias neste ano fiscal.

A SEGA é dona de estúdios como a Sports Interactive, Total War developer Creative Assembly e Relic Entertainment no ocidente, sendo responsável por mais de 9 mil empregos, mas atualmente apenas pediu aos funcionários japoneses para cederem parte do seu ordenado.

Os altos executivos da SEGA vão cortar entre 5 a 30% no seu ordenado ao longo dos próximos 5 meses e não serão pagos bónus aos diretores, especialmente porque espera apresentar recordes nas perdas.

Nos primeiros 3 meses do atual ano fiscal, a SEGA registou perdas aproximadas de 20 milhões de euros e a venda do negócio arcade representa uma perda de 150 milhões de euros, esperando perder ainda mais 81 milhões de euros devido à reforma voluntária de diversos funcionários.

Apesar da pandemia COVID-19 ter significado uma melhoria nos resultados financeiros no setor dos videojogos, a companhia tem outros negócios como arcades e resorts, que sofreram imenso durante estes últimos meses de isolamento social. Desde os negócios pachinko, linhas de brinquedo e animações que sofreram com os adiamentos nas produções e estreias, a SEGA está a perder imenso dinheiro fora do setor dos videojogos.

Yakuza: Like a Dragon, Football Manager 2021, Puyo Puyo Tetris 2, Humankind e Shin Megami Tensei 5 são alguns dos jogos a caminho ou em desenvolvimento e que mostram indícios positivos para a SEGA, mas o resto parece estar a cair.

A SEGA é muito mais do que uma companhia de videojogos.

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